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Gostaria de estar aqui cantando afinadamente como o Rei,
– “Mandei meu Cadillac pro mecânico outro dia...”
Mas a verdade é que não consigo. Não por ser desafinada, isso até que não sou, mas, mandar o carro para o mecânico é para mim uma experiência que me motiva mais a chorar do que a cantar.
Nesta terça-feira passada a minha filha saiu com o meu carro para a faculdade a noite e me ligou ainda do caminho para avisar que o mesmo havia “morrido”.
Felizmente, com ajuda do seu pai, santo ex-marido (que Deus o conserve assim, bem longe de mim), conseguiu sair do prego, ir para a aula e voltar para casa.
No dia seguinte inicia-se o velório, ou melhor, o calvário para consertar o carro.
Esse negócio de escolher oficina é semelhante à escolha de médico, há sempre quem indique “um bom” e no final você acaba experimentando vários e concluindo que o que é bom para os outros nem sempre é para você.
No alto da minha experiência, uma coisa eu já posso aconselhar – Evite ir a mecânico indicado por amizade. Você sempre corre o risco de sentir-se constrangido de duvidar da honestidade da V. Exª.
Dizem que se a cliente for mulher é bem pior, está fadada a ser enrolada. Os motivos para isso vão desde o fato dela entender pouco de mecânica, a maioria não entende nada mesmo, e também por ser, geralmente, ingênua e confiar prontamente nos diagnósticos do “profissional”.
Em relação a essa ultima hipótese, ser ingênua, eu faria um conserto nela, aliás, eu diria, aproveitando o trocadilho, que já nos consertamos bastante para evitá-la. Trata-se na verdade, de um constrangimento em transparecer que duvidamos da outra pessoa.
Então, o mais indicado é isso – Recorrer a um mecânico com uma postura totalmente profissional, capaz de compreender o seu direito de ser totalmente esclarecida a respeito do serviço e das peças que serão substituídas ou reparadas; o seu direito de pesquisar preços menores em outras oficinas e lojas de peças e o direito de ter as peças retiradas do seu veículo devolvidas a sua pessoa para fazer delas o que bem entender.
Essa lição, estou ainda aprendendo. Facilitaria se a maioria dos profissionais fosse honesta.
Nesse episódio atual, estou me sentindo encurralada por um mecânico apresentado a mim como uma pessoa de total confiança que passou um orçamento por telefone que já ocorreu dos R$ 700,00, previstos inicialmente, para os R$ 1.490,00 como orçamento final. Isso para, segundo ele, - “Deixar o meu carro não do jeito ideal” – já que eu aleguei não ter condições para gastar muito – “Mas, apenas, para fazer o conserto básico”.
Dizem que Santo Elói é o protetor dos mecânicos. Eu pergunto - E qual será o santo que nos protege deles, hein?
3 comentários:
Oi Ivana,
Adorei te conhecer, adorei seu blog ... Que bom que aceitou tomar um cafezinho comigo.
Beijocas da Madame Sucralose
Ivana essa queixa com relação a oficina mecânica é geral Não passo por isso por que não possuo carro mas ví muitas vezes essa mesma reclamação do meu esposo e dos filhos. Não é só mulher que os mecanicos procuram enrolar. Dizem que precisa trocar peça quando na verdade só conserta a existente, por isso é importante pedir a peça trocada Amiga voce é uma vencedora. um Xeiro
Oi Ivana!
Pense em um prestador de serviço complicado é a categoria dos mecânicos seja autônomo ou nas assistências! E com mulher então nem se fala! É rezar para não ter problema, embora se vc os tem com o carro na garantia muitas vezes eles ficam enrolando para só "ver" o defeito quando sai da garantia. Conheço quem já passou por isso. É preciso muuuuuiita paciência!
Beijo e ótimo final de semna!
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