sábado, 5 de maio de 2018

O MEDO DO VÔO



Embora essa história tenha um início e um fim nela mesma, vou propor no final um novo título que nos remete a história anterior.

A minha amiga compartilhou comigo os conflitos na hora da decisão de ir embora, de se separar, de transformar o presente em passado, de mergulhar na incerteza do futuro.

Contou-me que, inexplicavelmente, durante toda a semana imagens de borboletas estavam chegando até ela, através de mensagens na mídia e outras situações, até que, num momento em que estava arrumando as suas bagagens, uma borboleta entrou voando pela janela do quarto e pousou sobre a sua mala. Ela disse que a borboleta permaneceu lá, parada, até que, no dia seguinte amanheceu morta no chão.

Perguntei-lhe o que significava isso para ela. A resposta que me deu foi – A borboleta é um símbolo de transformação. Ela deixa de ser lagarta e cria asas se transformando em novo ser, mais belo.

Diante dessa sua reflexão, propus outra – O que poderia então significar uma borboleta que, mesmo tendo asas, ficou parada no mesmo lugar até morrer?

Ela deu-me uma resposta em forma de abraço.

Nos despedimos emocionadas com a analise que conseguimos construir.

Agora vem aquela parte onde propus um novo título relacionado a história anterior quando tratamos sobre a “Sindrome do Ninho”, penso que aqui estamos a um passo mais adiante, numa tentativa de transformação do ninho em galho. Isso não pode ser somente uma decisão.

Há muitas outras conjecturas em ação.

O próprio ninho pode se opor a fazer esse papel; podemos realmente não estar preparados para voar; podemos não haver ainda internalizado a sabedoria dos urubus, de que agora os galhos bastam para nos proteger e nos mantermos nos ninhos não justifica.

Assim, o título agora seria “Da superação do ninho ao medo do vôo”.

O que pode parecer um retrocesso, só em haver sido cogitado, representa um avanço. Sigamos.

Quem sabe na próxima eu escreva “Entre borboleta e urubu”. Pensando em qual deles, de imediato, escolheríamos para nos assemelhar e porque. O que cada um pode representar? Em que se assemelham e em que se diferenciam um do outro?

( E a borboleta ignorando as asas decidiu que continuaria a rastejar)

sexta-feira, 4 de maio de 2018

A SINDROME DO NINHO



Certo dia, uma amiga envolta a um relacionamento que, de acordo com o seu discurso, estava fracassando, confessava-me o seu sofrimento de abrir mão do "ninho", de reconhecer que não tinha mais "ninho". Dizia isso referindo-se a iminência do fim da base construída do relacionamento e também com relação a perda ou a mudança que ocorreria com relação ao próprio espaço físico.

Olhando para aquela mulher, idade passando dos cinqüenta, filhos criados e tomados os rumos das suas vidas, me veio uma cena que eu observara na praia e me pareceu muito pertinente naquele momento para ilustrar a análise que eu pretendia lhes auxiliar.

A cena era a seguinte:


Ao cair da tarde, já próximo ao anoitecer, nas palhas dos coqueiros eu observei que se inicia um espetáculo de pousos dos urubus. Eles, ao retornarem daqueles vôos altos e distantes, decidem que para descansar e recuperar as energias para os vôos do novo dia, um galho é o suficiente. Demonstram não precisarem de ninho para isso. Sem dúvidas já necessitaram um dia, para chocar seus ovos e protegerem as suas crias indefesas. Agora, via-se que o ninho era totalmente dispensável e desnecessário para eles, bastava-lhes um galho seguro para repousar e retornar aos vôos.

A minha amiga ouviu a história que eu acabara de descrever e, com o olhar de quem acabara de ler por dentro de si, deu um sorriso e falou pausadamente, ainda refletindo junto com as palavras que saíam – É verdade! Eu não preciso mesmo mais de ninho...

Propus que ela começasse a refletir sobre os galhos que ela poderia usufruir. Se precisava mesmo abandonar o “suposto ninho”, ou seria suficiente passar a utilizá-lo como um galho seguro, onde ela pudesse repousar dos seus vôos, já que gostava tanto de viajar para outra cidade onde tem uma casa e uma filha, com quem se sente tão bem estando junto e que seria, sem dúvidas, outro galho.

Essa história da minha amiga também me ajudou a pensar sobre isso. É muito comum a gente ouvir falar sobre a “Síndrome do ninho vazio”.  Faço agora a leitura de que trata-se pois da dificuldade em compreender, como os urubus conseguiram, que agora só é preciso os galhos fortes, que nos ofereçam repousos para os nossos vôos  e nos ampare das intempéries da natureza.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

AS EXPERIÊNCIAS DE DEUS

Com todo respeito a quem acredita e a quem não acredita, mas, sabem respeitar um ao outro.
Embora saiba que muita gente (tanto de um lado, como do outro)  não vai gostar de jeito nenhum da proposta de filosofar sobre Deus.
Aliás, só para tentar evitar um julgamento precipitado sobre o meu posicionamento com relação a acreditar na existência de Deus, esclareço:
 -Não me coloco de um lado nem do outro. Sou o que muitos acusam de “em cima do muro”, agnóstica.
Ah... tá bom, já chega de falar sobre mim, vamos falar sobre Deus que é a proposta.
Então...
Vamos começar pensando o seguinte:
Se Deus, o criador supremo de todas as coisas, existir de verdade, e, como acredita-se, for um ser constituído só de perfeição,  ele jamais poderia ter vaidade. Confere?
 Logo, ele não criou o homem com o propósito de adorá-lo.
Ou seja, mesmo que o homem entenda que ele mereça, essa é uma compreensão humana. Foi por outro motivo, muito mais sublime que ele o criou, porque a Deus não confere essa vontade vaidosa de ser adorado. Concorda?
Qual  teria sido então o motivo para Deus criar o homem?
- “Para ser Feliz”.
Essa é a resposta que mais corresponde a um ser de bondade elevadíssima. Não é mesmo?
Concordamos.
Assim, pensemos juntos agora:
 - Como prega a tradição cristã, “Deus criou o homem a sua imagem e semelhança”. Isso sempre foi incontestável.
Pergunto:
Porque então, essa criação ficou tão cheia de imperfeições, tão passível de paixões e corrupções?
Considerando que não poderia ter sido um erro, já que Deus é perfeito e não erra nunca, só pode ter sido proposital.  
Então, qual seria a intenção de Deus para criar um homem imperfeito?
Aquela história de “livre arbítrio”, não conseguirá ser a resposta aqui.
Então, vamos continuar:
Se ele mesmo já surgiu perfeito, desde o principio, e goza toda a eternidade da perfeição... porque não escolheu ser assim também para o homem?
Não havemos de pensar que, se assim o for:
Deus haveria gozado de benefícios que optou não oferecer ao homem?
Vamos usar uma parábola para nos ajudar a compreender melhor
- Havia uma criança que nascera em um barraco de uma suja e fedida favela, filho de uma mãe viciada em drogas e de um pai desconhecido. Ao lado dessa favela erguia-se um grande muro que ocultava belas casas em um condomínio cheio de gramado e flores, onde também nascera uma criança já com a promessa de crescer rodeado de carinho dos pais e da família e com a certeza de que seria educado nas melhores escolas. Então, respondam: As oportunidades dessas crianças são idênticas? E até quando vamos dizer que não importa a desigualdade de oportunidades, o que vale é o esforço de cada um?
Assim, voltando para Deus, pensemos:
Se ele nunca foi passível de condições para correr o risco de se corromper, se não teve que fazer esforços próprios para se tornar o bom, porque então sujeitou a sua criação a isso?
Só pensando...
Não seria muito mais “perfeito” fazer-nos todos perfeitos, realmente “à sua semelhança”?
Por outro lado, podemos também pensar que:
 Se considerarmos que é mesmo injusta a desigualdade de oportunidades para cobrar as mesmas conquistas, Deus, o perfeito, não cobraria de nós o que nunca precisou passar para provarmos que somos merecedores da felicidade eterna.  
Dessa forma, isso pode nos levar a refletir que:
Ele também teve que experimentar tudo e provou ser digno, venceu... não se corrompeu. Por isso acredita tão piamente no poder de cada um e, na sua infinita bondade, torce para que consigamos alcançar esse nível de elevação espiritual.
Por quais experiências teria passado então Deus?
Pelo menos, havemos de reconhecer que o tornou tão sábio a ponto de se distanciar do homem o suficiente para não se afetar por ele, enquanto torce por sua vitória.

(Ivana Lucena, abril de 2018)

MINHA TERRA


sábado, 2 de abril de 2016

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL



- Não devemos sujar o meio ambiente!

Quem não se lembra dessa lição que é ensinada desde a educação infantil?

Lamentavelmente, a partir da experiência que tive hoje, concluo que muitas crianças cresceram e se tornaram jovens e adultos que não conservaram esta lição em suas vidas.

Neste sábado, dois de abril, eu fui com as minhas filhas em um espaço da orla marítima da minha cidade, Natal, RN, que é bastante conhecido e freqüentado pela turma jovem que curte uma balada, uma rave... 

Penso que no dia anterior deva ter ocorrido algum tipo de evento e as pessoas, simplesmente, deixaram um rastro de lixo espalhado por todo o ambiente.

O Ambiente do qual eu falo é belíssimo que oferece uma natureza exuberante. Ele serve e  já serviu muitas vezes de cenário para vários fotógrafos fazerem books para modelos e clientes.

A área que dá acesso a praia é tomada por uma grama e umas filas de árvores que se assemelham a uns pinheiros. Daí o nome dado ao espaço: Os pinheiros ou pinheirais.

Observei em algumas das árvores plaquinhas coloridas exibindo orientações, bem intencionadas,  do tipo: “Não suje o espaço”; “Recolha o seu lixo”; “Mantenha este local limpo”... Em vão. Foram totalmente ignoradas, pelo que vimos.

Achei interessante porque quando a gente voltou da beira da praia com um saco de lixo na mão e o jogou em um dos vários latões que tem espalhados no local, um dos rapazes que parece trabalhar em uma barraca de bebida por lá, mencionou: - Ah se todo mundo fizesse assim!

Este foi o momento em que eu realmente me dei conta de que nós éramos uma exceção e não a regra. Que a regra era: as pessoas geralmente não retiram do ambiente o lixo que produziram nele.

Olhando aquele montão de lixo a gente realmente poderia ter pensado: - Que diferença vai fazer se não jogar esse saquinho, ou se jogar esse saquinho nessa sujeira toda?

A diferença estava na consciência. Ela ficou tranqüila em saber que não cooperamos com aquilo.

O mais interessante é que o óbvio de toda essa história é que se cada pessoa que jogou o seu lixo tivesse usado a sua consciência de forma correta, o espaço estaria totalmente limpo.

Ficamos realmente triste com o descaso com o meio ambiente.

Além disso, tem outra questão também seriíssima, essas pessoas estão proporcionando condições de criadouros para as larvas dos mosquitos que vêm causando bastantes tragédias em nossa cidade,  adoecendo e matando pessoas e provocando o nascimento de crianças com microcefalia.  

Decidimos retornar amanhã, domingo, ao local, juntamente com um pessoal que conseguimos mobilizar, para fazer um mutirão e deixar o ambiente como ele merece ficar.

Se cada um fizer a sua parte... 




domingo, 20 de março de 2016

GENTILEZA GERA GENTILEZA


De alguma forma todo mundo já deve ter ouvido falar da campanha que objetiva sensibilizar as pessoas para contribuírem com um trânsito menos violento e que utiliza o seguinte slogan: “GENTILEZA GERA GENTILEZA”.

Pois bem, eu considero que os idealizadores da campanha foram muito felizes com a idéia e com a escolha do slogan.

É uma campanha bem inteligente, se a gente pensar que realmente muitos acidentes, muitas brigas de trânsito e, principalmente, muita agressão e morte podem ser evitadas simplesmente pela decisão pessoal de “ser gentil” com o outro que está do meu lado.

Veja que não se trata somente de ser correto no trânsito, trata-se de enxergar o outro, de facilitar a sua passagem, de tentar compreender algum ato de falha ou barbeiragem, sem partir para a agressão oral ou física.

Eu tento exercitar sempre essa campanha quando estou dirigindo e tenho percebido muitas pessoas também fazendo isso. O que me deixa bastante feliz porque, sem sombra de dúvida,  isto humaniza mais esse universo de domínio das máquinas.

Mas, como em tudo nesta vida, nem todas as pessoas agem ou reagem como deveriam, ou seja, não se comportam de acordo com o slogan, praticando gentileza para recebê-la de volta.

Acontece que neste final de semana eu passei por uma experiência no transito da minha cidade Natal que me deixou bastante indignada. Mais do que isso, me deixou deveras triste em presenciar o egoísmo humano e o seu preconceito, no sentido etimológico da palavra, de julgamento antecipado, baseando-se apenas na opinião formada pela sua impressão imediatista, sem aprofundamento na avaliação.

O fato aconteceu ali na saída do Conjunto Satélite para a BR quando eu objetivava alcançar o sinal do retorno que conduz para o acesso à Avenida Maria Lacerda. Quem já fez essa travessia sabe que não é nada fácil de ser realizada, principalmente se for em um horário de pico. Isto porque você tem poucos metros para atravessar quatro vias e, nesses horários, se não contar com a gentileza de alguém que te permita passar na frente e ir se encaixando em cada faixa até alcançar a faixa do retorno é impossível realizar.

Acontece que, neste sábado, por volta de meio dia ou uma hora da tarde, os carros formavam um engarrafamento enorme neste local. Quando chegou a minha vez de colocar-me na posição da frente, no local da saída da marginal para a principal, estiquei a mão com o polegar em direção de um motorista que prontamente me permitiu entrar na fila. Assim, superei a dificuldade de acessar a primeira faixa. Depois, vagarosamente consegui entrar na segunda. Agora só me faltava entrar na terceira e seguir calmamente para fazer o retorno quando o sinal abrisse.

Aí foi que tudo deu errado. Eu não conseguia de forma alguma entrar na terceira faixa.

Aconteceu que todos os carros nos quais eu emparelhava estavam com os vidros totalmente fechados e os motoristas não percebiam, ou fingiam não perceber, o meu pedido de ajuda. Em vão eu buzinava, falava e gesticulava com o polegar pedindo a gentileza de me deixar passar.

Na medida em que eu avançava no insucesso de ser atendida, aquilo ia me dando uma sensação de exclusão, um pânico de não perceber a possibilidade de conseguir entrar se ninguém parecia disposto a colaborar comigo.

Para piorar ainda mais a minha situação, um motorista, ou uma motorista, não dava para distinguir, de um desses carros grandes e altos, que impõem um status de riqueza e superioridade, me fechou literalmente. Eu vi que a criatura ao perceber a minha intenção de entrar na sua frente, adiantou o carro e puxou seu volante para encostar-se no meu retrovisor. Eu confesso que fiquei em choque. Compreendi então que todos ali estavam julgando que eu agia com esperteza, que eu estava sem querer enfrentar a fila e por isso tentava passr na frente de todos.

Acontece que minha impossibilidade de comunicar-me com eles, já que estavam todos com vidros trancados, deixava-me isolada e excluída. Eu  nem preciso dizer o quanto me senti mal com tudo o que estava me acontecendo.

E se ainda havia possibilidade de tornar essa situação ainda pior, o fato de estar ocupando uma via que deveria estar liberada para quem seguia em frente na BR, provocava buzinadas estridentes por parte dos que se sentiam prejudicados por mim.

Eis que, quando, de fato, eu já não sabia mais o que iria acontecer comigo, eu me deparei com um desses motociclistas que entregam gás de cozinha e, tentando me controlar para não chorar, pedi que ele me fizesse o favor de me deixar entrar. Senti necessidade de explicar para ele que eu não estava querendo “furar a fila”, simplesmente eu não tinha conseguido ainda a chance de entrar.

Para minha sorte, o rapaz foi gentil realmente e me cedeu a vaga. Ocorre que no mesmo instante percebi um carro em situação semelhante a que enfrentei. Eu,  imediatamente  propaguei a gentileza que havia recebido do rapaz da moto, buzinei e acenei que entrasse na minha frente. A experiência de receber a gentileza e a de fazer a gentileza provocaram em mim a mesma sensação de alegria e bem estar.

Acredito que é assim mesmo que deve funcionar. Nós precisamos ter mais paciência com as outras pessoas; precisamos evitar julgar precipitadamente os atos dos outros; necessitamos nos poupar de fazer questão de expor exageradamente a nossa razão, por qualquer motivo... O importante é sermos sempre Gentil como as outras pessoas, motoristas e pedestres.

Eu espero de verdade nunca mais passar por outra situação dessa e  também não gostaria de saber que outra pessoa passou por uma experiência semelhante.  


domingo, 6 de março de 2016

SOBRE OS ATUAIS ACONTECIMENTOS POLÍTICOS DO BRASIL

Quer saber? Eu não tenho arrependimento por ter oportunizado o Partido dos Trabalhadores a assumir o governo em nosso país.
            O que verdadeiramente lamento, e lamento mesmo profundamente, é  que muitos do partido tenham se corrompido, igualmente a todos os que vieram antes deles e, decepcionadamente acredito, igualmente a qualquer um dos acusadores do PT, que se colocados no poder, também o farão, tal e qual, ou pior. 
Lamento mais ainda é reconhecer que realmente precisávamos de governantes com programas socias que erradicassem a fome e a mortalidade infantil provocada por conseqüências dela, que investissem na educação, dando, entre outras coisas, condições aos mais pobres de concluírem um ensino superior. No que nos atendeu o Governo do PT. Mas, aconteceu que, como nossos representantes, empossados pelos nossos votos de credibilidade e de confiança, eles tinham que ter acertado em tudo. Nós esperávamos por isso. Mas não foi assim que aconteceu. Eles erraram, eles falharam, eles se corromperam.
E quem perdeu com isso? Nós, obviamente, o povo brasileiro. Principalmente porque agora está correndo um grande risco. O povo encontra-se à mercê de falsos moralistas e estão acreditando neles como “salvadores da Pátria”, como nossos aliados e sensíveis aos nossos problemas.
            Infelizmente, a “verdade verdadeira” é que eles não passam de um bando de abutres esperando para dar o bote.  O que, aliás, já fizeram.
            O que cabe a nós nesse momento? Buscar  sabedoria para discernir a partir das nossas próprias convicções.  O problema é que, para muitos,  que sem se dar conta passam a ser massas manobradas pela mídia soberana é difícil de fazer.
            É preciso pensar neutro. Sem paixão partidária.

            Assim como não é o fato de eu não concordar com religião que me faz ateia, não é o fato de eu discordar de más atitudes de pessoas ligadas ao governo do PT que me faz apoiar e acreditar na integridade e  na capacidade desses corruptos como Eduardo Cunha; Aécio Neveso desequilibrado Bolsonaro e outros, de governarem o nosso Brasil. 
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