O
homem olha em volta e observa que apesar de todos os avanços da sua
inteligência, continua lá - “o inexplicável”.
A
evolução que alcançou não o isenta de questionar feito criança o “porquê” de várias
coisas emblemáticas que observa na natureza.
O
reconhecimento da existência de coisas e eventos que fogem do controle humano o
instiga a elaborar a hipótese de outro criador inteligente.
A esse
possível criador, cada povo em sua época, de acordo com a sua cultura e com
outros aspectos sociais e evolutivos deu-lhe um nome e criou rituais que
julgava agradar-lhe.
O
interessante, se é que se pode considerar desse modo atitudes que segregam, é
que cada povo assumiu uma convicção de que a verdade recai somente nas suas
ideias.
A “verdade”
de cada um impinge um testamento de “mentira” sobre a verdade do outro.
O que
era para Ligar, ou “Religar”, separa, julga, afasta, vira motivo para ofender,
culpar, desprezar e até matar.
A
cada nova geração que surge, o efeito provocado por essas formas de “religiões”
vai causando aversão.
O que
era para ser “negação às religiões” confunde-se ou estende-se à “negação a
existência de um criador”.
A
corda da ignorância estica e (essa é a minha sincera opinião) em um extremo
dela estão os Religiosos fanáticos e no outro os Ateus convictos.
(Ivana Lucena)
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