segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

QUANDO A RELIGIÃO NÃO CUMPRE O SEU PAPEL

O homem olha em volta e observa que apesar de todos os avanços da sua inteligência, continua lá - “o inexplicável”.

A evolução que alcançou não o isenta de questionar feito criança o “porquê” de várias coisas emblemáticas que observa na natureza.

O reconhecimento da existência de coisas e eventos que fogem do controle humano o instiga a elaborar a hipótese de outro criador inteligente.

A esse possível criador, cada povo em sua época, de acordo com a sua cultura e com outros aspectos sociais e evolutivos deu-lhe um nome e criou rituais que julgava agradar-lhe.

O interessante, se é que se pode considerar desse modo atitudes que segregam, é que cada povo assumiu uma convicção de que a verdade recai somente nas suas ideias.

A “verdade” de cada um impinge um testamento de “mentira” sobre a verdade do outro.

O que era para Ligar, ou “Religar”, separa, julga, afasta, vira motivo para ofender, culpar, desprezar e até matar.

A cada nova geração que surge, o efeito provocado por essas formas de “religiões” vai causando aversão.

O que era para ser “negação às religiões” confunde-se ou estende-se à “negação a existência de um criador”.

A corda da ignorância estica e (essa é a minha sincera opinião) em um extremo dela estão os Religiosos fanáticos e no outro os Ateus convictos.
 (Ivana Lucena)


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