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Eita que esse mundão de meu Deus tá parecendo um jumento desgovernado e sem freios.
Hoje, por onde eu andei encontrei filas e mais filas, tumultos, insatisfações...
A viagem pelo reino do desgoverno começou pelo bairro da Ribeira, de manhã cedo. Na calçada do prédio da empresa Natal Card, uma fila de pessoas se formava embaixo de um sol de “pelar o couro”. A informação que obtive foi que tratava-se de um selo para colocar nas carteiras de estudante. A cena, também no interior da empresa, dava uma impressão de estar olhando para uma manada de bois. - Lembram daquela musica de Zé Ramalho - “Eh, ô, ô, vida de gado, povo marcado, eh, povo feliz...” ?
No banco do Brasil, em frente, a fila também era grande, para entrar na agência. Imaginem lá dentro.
E aí o campeão nessa época do ano: o escritório da Receita Federal. Onde as filas são sempre grandes, as salas sempre cheias, os funcionários sempre mal humorados e os “sistemas sempre fora do ar”.
Tive que fazer uma visita também ao PROCOM. Com relação a esse, eu tenho uma curiosidade: - Qual é o órgão que devemos procurar para denunciar o PROCOM? - Há muito que o atendimento dessa instituição desestimula qualquer consumidor a ir buscar apoio para os seus direitos.
A HAPVIDA,... só faltava essa para completar. Fui com a minha filha para uma consulta médica e olhando aqueles corredores e salões de espera, confesso, em nada me pareceu diferente dos hospitais públicos. Aliás, a única diferença mesmo é que além de pagarmos a rede publica de saúde, através dos impostos, na rede privada temos que reembolsar mensalmente valores cada vez mais altos para um atendimento cada vez mais ineficiente.
Fechando com “chave de ouro”, fui à tarde pegar a TV daqui de casa que há precisamente 30 dias, completados hoje, estava na “autorizada” para consertar a entrada de vídeos. Esse era o motivo da minha visita ao PROCOM, pela manhã. Por sorte, ou azar, sei lá, a moça da oficina retornou a minha ligação e disse que acabara de descobrir onde estava a peça que não havia chegado da minha tv – Nos correios – Eficientemente, informou que alguém iria pegar de imediato e a tarde eu já poderia ir pegar o aparelho concertado. Dito e feito.
Para fazer jus ao meu apelido de “barraqueira”, eu não poderia deixar passar essa oportunidade. Educadamente, após receber a TV, interroguei o atendente – Moço, por favor, o senhor pode me dá um numero de telefone do fabricante para que eu posso reclamar do atendimento desta empresa?
O rapaz me fitou sem acreditar e por fim, deu-me o numero esclarecendo – A ligação é paga, viu? – Numa tentativa obvia e ingênua de me desestimular.
O mais interessante de tudo isso que presenciei foi observar que a maioria das pessoas não esboçava qualquer reação de protesto diante dessas situações de desrespeito com o cidadão. Quando muito, reclamavam entre si, mas nada que tivesse a mínima indicação de que surtiria ao menos o efeito de manifestar a sua indignação.
Um comentário:
Ivana eu dou omaior valor a quem sabe reinvidicar seus direitos. Sem isso é ser barraqueiro eu não concordo . O brasileiro é acomodado e é por isso que a cituação vai de mal a pior na nação. Não desista continue sua luta pelos seus direitos Nota 10 pra voce . BJS .
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