Muitos são os que preferem ficar quietos, mudos, para não por em risco o que consquistaram.
Quando vamos a uma igreja, um templo, e glorificamos a Jesus, parece-nos ali, naquela paz que o lugar oferece, que tudo foi mais fácil para ele.
Examinemos pois a história, testemunhada em livros que hoje compõem a Bíblia, neles vemos um jovem humilhado e ridicularizado por muitos, pelos maiores da sociedade, e, depois, perseguido até a morte, por causa das suas palavras, da sua decisão de ir até o fim declarando a verdade, assumindo todos os riscos.
Lembremos também dos homens, heróis dos nossos livros de História, que deram as suas vidas em lutas para que hoje fosse-mos livres. Isso é para nós uma mera contemplação. Não nos serve de exemplo. Acomodados hoje estamos, graças as suas conquistas, e nada mais importa.
Quando chegar o fim das nossas forças, da nossa saúde e vigor, será que a avaliação da nossa vida é a de que fizemos tudo o que era necessário e verdadeiro? Somos esse o exemplo para os nosssos filhos e aqueles que nos cercam?
Talvez consigamos enganar a nós mesmos dizendo ter feito apenas o que foi possível.
Para Jesus não havia só a possibilidade de enfrentar a sua luta, mas, também havia a de desistir se quisesse.
Os que nada entendem iludem-se com a verdade construída por seu próprio juízo ou questina em vão, examinando o vazio que sem compreender traz dentro de si: “...Até quando terás a nossa alma suspensa?...” (Jo 10,24)
2 comentários:
Adorei, encantador *-*
Engraçado, hoje lá no blog Jardins fiz um post muito semelhante.
Acho que a vida oferece infinitas possibilidades e temos infinitos talentos a explorar. Uma vida é pouco para tudo, então vamos fazendo o máximo dentro de nossas limitações.
Parar nunca!
Beijos
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