- Eu odeio política, tenho nojo... Não me
envolvo com política de jeito nenhum! – Repetia categoricamente uma amiga, para mim, ontem.
Olhe que ela não representa uma minoria,
viu? Tem muita gente por aí proferindo esse discurso.
Como se realmente houvesse essa
alternativa de não se “envolver” com política.
A não ser que você pertença a uma tribo indígena,
lá no interior da floresta amazônica.
...Mesmo
assim, lamento informar que a política, aqui fora, decide a sobre qual deve ser
tamanho das terras que os índios, que nem fazem questão de nos conhecer, têm
direito. Isso e outras leis que de alguma forma acaba atingindo mesmo os mais isolados.
Não é difícil compreender o sentimento
que leva a esse pensamento de repúdio à política.
Basta olhar nas caras desses candidatos,
oportunistas, que desfilam nessa época distribuindo atenção, promessas e
simpatias com a população.
Entre essas criaturas destacam-se aquelas
figuras bonitas, visivelmente “bem nascidas” e “criadas para ocupar o poder”,
acima dos desafortunados que os veneram como ídolos.
Em outro grupo, apontam os mais humildes,
que de alguma forma alcançaram visibilidade diante da população, principalmente
nas mídias de rádios e televisões.
Todos eles se revestem em “pele de
cordeiro”, aproveitam-se da ignorância da maioria da população e fazem-na
acreditar que se preocupam realmente com os seus problemas e que irão representa-la
no poder.
O resultado, todo mundo conhece: os seus patrimônios
particulares aumentam consideravelmente e usufruem de todas as regalias, em uma
posição totalmente antagônica daqueles a que “diziam representar”.
E
mesmo uns poucos que ainda carregavam de verdade a ideologia de serem
porta-vozes do povo, logo são contaminados pela “amnésia política”, um mal contagiante, que os fazem esquecer totalmente dos pobres
coitados que os colocaram lá e que
acreditaram nas suas promessas.
O que fazer meu Deus? Estamos à mercê
desse povo nessa época e, o pior, ao contrário do que a minha amiga declara,
não podemos de forma alguma ficar sem se envolver com a política.
Penso que o nosso papel é fazer as
escolhas que para nós parecem ser as mais corretas, com base na analise
racional do perfil e da história politica que os candidatos apresentam.
Sabemos que não existe ser humano
perfeito e, dessa forma, não podemos esperar encontrar a perfeição em nenhum
político, mas podemos sim, analisar as suas posturas éticas enquanto ocupavam
cargos anteriores. Isso nos dará uma garantia de conhecer a quem estamos
oferecendo a nossa credibilidade.
Lembre-se de uma coisa: “Se você não escolher, fazem por você”.
É isso que devemos ter sempre na nossa
mente. E ninguém tem mais competência do que a gente mesmo para escolher o que
o que é melhor para nós.
2 comentários:
me ha encantado tu blog , te sigo ! te invito a pasar por el mío, espero que te guste y te quedes como seguidora : ) muak guapa
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MªJosé Fernández
Olá Ivana,
Lindo seu blog! Gostei muito das suas postagens, são interessantes e têm muita sensibilidade.
Parabéns, já o sigo!
Grande beijo.
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