Assim como qualquer grupo social, a família se modifica constantemente, adaptando-se e ao mesmo tempo influenciando as mudanças de toda a sociedade.
É comum ouvirmos de vez em quando suspiros saudosistas de alguns: - Ah, antigamente não era assim.
Ouvi uma senhora comentar a respeito de um casal bem jovem, - É por isso que os casamentos de hoje não dão certo, casam cedo demais.
Lembrei a ela que antigamente a maioria das mulheres casava bem mais jovem. Tão despreparada emocionalmente, quanto as de hoje. A diferença era que os maridos, geralmente senhores mais maduros, passavam a assumir a tutoria da mulher, e, ainda que fosse outro jovem, também passava a ser o seu senhor, a quem esta devia toda submissão e respeito.Os filhos, eram muitos.- “A vontade de Deus” – como afirmavam. A mulher para dar conta de tantos, dividia o seu papel de mãe com as filhas,ou seja, a medida em que estas cresciam iam criando e educando os irmãos menores.
Ao passo em que foi se emancipando socialmente e conquistando os seu direitos, a mulher foi impondo também as suas vontades dentro do casamento. Casa-se com quem quizer e não se permite mais ser obrigada a ficar com ninguém apenas por causa dos filhos. Este agora, são poucos.
Muitas vezes a decisão de separar-se, assim como a de casar, dá-se de forma imatura.
O resultado hoje é que é bastante comum encontrarmos avós assumindo a criação dos netos.
Não precisa, necessariamente, ser o caso de filhos separados ou filhas solteiras que engravidam, alguns jovens casais, depois que iniciam a construção da sua própria família descobrem que ainda não estavam estruturados para tal.
Os pais, ressentidos ainda do que enfrentou a sua geração nas conquistas das emancipações familiares, para evitar que seus filhos passem as mesmas dificuldades que tiveram para construir o futuro carregando a responsabilidade de também assumir seus filhos, os libertam desse peso para continuarem seus estudos, para trabalhar e até para “aproveitar a vida”.
Qual será o limite entre colaborar com os filhos e permitir que assumam a responsabilidade das suas escolhas?
Ninguém está livre de se perder nessa decisão.
Costumo dizer que os pais parecem querer provar que o seu amor é maior que o amor de Deus, não permitindo que seus filhos sofram ou passem dificuldades, ainda que isso seja as consequências das suas escolhas imaturas e o caminho para aprender a valorizar os ensinamentos que desprezaram.
5 comentários:
Oi tia,
Sofro desse mal da minha mãe n qrer q eu passe por dificuldades...mas acho q as dificuldades que passamos nos fortalecem, não adianta de nada qrer nos polpar agora, pois, imagine, que um futuro em q nossos pais já nao estejam conosco, não saberemos como agir, sem apoio de um pai ou uma mãe. É fundamental passarmos por problemas, eles nos fazem crescer, as vezes fordamente...mas podemos ter o apoio dos pais que deve ser incondicional, nesses momentos.
Não acho q casamento deve ser uma coisa precipitada tbm, tenho em minha cabeça,que é um passo mto grande na vida de alguem pra ser tomado tão inocentemente no calor de uma paixao. Deve-se medir pros e contras, estrutura financeira e mental pra isso!
bju tia adoro seus textos ^^
Dani
POIS É... CONCORDO COM VC EM ALGUNS PONTOS.
MAS FAZER O QUE? NÉ?
QUE DEUS ABENÇOE A TODAS MÃES AVÓS!
UM XERO BEM GRANDE!
Olá , prazer sou Victor Bandeira de Mello
amigo de Emmyle sua filha.
estou aqui lendo maravilhado suas matérias e impressionado com a desenvoltura das palavras que vc usa em seu texto , que acaba despertando o interesse da leitura no leitor que não há o abito da leitura. Estou a continuar a ler seus textos encantadores e esperos que continue escrevendo. Grande beijoo e foi um prazer.
Não sou exemplo de nada, mas quando meu filho na adolescencia ficou indeciso e começou a trocar de faculdade, mandei trabalhar. Sempre estive ao lado dele, mas nunca teve moleza. Hoje é um homem íntegro, formou-se, formou família e agradece a educação que teve.
Trabalho não tira pedaço de ninguém,rsrsrs...
Beijos
Adorei o texto, muito bom mesmo,está de parabéns.
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