Nesse tempo eu trabalhava como professora no Centro Infantil Kátia Garcia. As três filhas estudavam lá. No final da tarde, depois que entregava os alunos, eu saia apressada para não perder o horário da faculdade e, feito uma insana, ia recolhendo todo o material que as meninas deixavam espalhados aos quatro cantos da escola. Como extremo mal exemplo para as outras mães.
Parecia um cabide de mochilas, sapatos, meias e outras coisas, arrastando três coisinhas descabeladas, descalças, sujinhas e com as bochechas rosadas de tanto se esbaldarem no parquinho. Sabe como é, escola que a mãe trabalha parece extensão de casa.
Não havia tempo naquela hora para retomar as lições sobre responsabilidades. Remediava com algumas reclamações, jogava meninas e coisas no banco de trás do carro e arrancava.
Em um dia desses de loucura, já na avenida principal, percebi que outro carro buzinava insistentemente atrás de mim. Pelo retrovisor observei que o homem fazia sinais com o dedo ereto. Não conseguia decifrá-los.
Pensei comigo – Será que esse homem está fazendo sinais obscenos? Uma cantada? Que falta de respeito! Vai ver não reparou que estou com três filhas sentadas no banco de trás. Mesmo assim, isso não é coisa que se faça.
Por mais que tentasse ignorá-lo, era impossível, ele continuava buzinando e fazendo o tal gesto com o dedo indicador.
Até que, finalmente, parei no sinal fechado e ele emparelhou com o meu carro. Colocou a cabeça fora da janela em direção a mim e repetindo o gesto, gritou para que eu pudesse ouvi-lo – Senhora, os sapatos das meninas estão em cima do carro!
(IVANA LUCENA)
Ps.: Essa história aconteceu comigo e faz parte de um projeto do livro (EDUCAR CRIANÇAS AS VEZES É UMA COMÉDIA) que estou trabalhando a partir de material recolhido na vivência dentro de escolas e educando crianças. Algumas são experiências próprias como esta, outras foram testemunhadas por mim e outras, ainda, foram contadas por amigas professoras e autorizadas por elas para que eu as escrevesse. São todas situações divertidas. A opinião de vocês sobre esses escritos é muito importante para mim.
O vídeo a seguir, mostra um caso recente de Bullying em uma escola na Austrália e a repercução mundial que ele alcançou ao aparecer no You Tube. Trazendo a tona essa discussão tão pertinente para quem está envolvido com a educação de crianças, jovens e mesmo de adultos.
Assistindo a esse incidente, poderia dizer que tudo o que vi me deixou deveras chocada. Mas, o que me chamou muito a atenção foi o fato de o pai declarar, e realmente ficou evidente, que nunca soube do sofrimento pelo qual o filho passava por todos esses anos.
Esta situação que de imediato julgamos como omissão paterna é mais comum do que podemos imaginar.
A omissão não está apenas nos pais, ela se estende a todos os adultos que estão, ou pelo menos deveriam estar, envolvidos diretamente com a educação dessas crianças e jovens.
Há pouco tempo, no Brasil, foi divulgado um caso em que um casal de adolescentes fez sexo dentro de uma sala de aula e o vídeo com a cena foi parar na rede da internet.
Não é raro assistirmos nos noticiários casos de agressões e abusos contra crianças dentro de creches e escolas.
Onde estão nesses momentos os adultos que deveriam estar protegendo estas crianças e estes jovens?
Embora a Wilkepédia exponha que o Bullyng possa ocorrer também no local de trabalho, com vizinhos e até mesmo entre países, o mais comum é observar-se esse comportamento dentro das escolas e Universidades.
Vejamos alguns esclarecimentos que ela apresenta a respeito deste assunto.
Características dos bullies (praticantes do bullying)
Pesquisas[4] indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido[5] que uma deficiência em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser particulares fatores de risco. Estudos adicionais[6] têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de autoestima.[7] Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.[8] É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."[9]
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal. Os "bullies" sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, valentões e verdugos.
Tipos de bullying
Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
§Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
§Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
§Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os.
§Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
§Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
§Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
§Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelobully.
§Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda,nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
§Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
§Fazer que a vítima passe vergonha na frente de várias pessoas.
Diante disso tudo, outra pergunta que naturalmente fazemos é onde estão os pais desses que praticam o Bullying. Certamente faltouem seu relacionamento um elo com base no respeito, na educação, no diálogo e no amor.
Ou, do contrário, podemos pressupor que alguns pais de tais agressores são na verdade os próprios exemplos, ainda que muitas vezes não percebam ou até casos em que intencionamente incentivem tais comportamentos.
O ato, o mau exemplo e a omissão têm o mesmo peso quando as consequências são o sofrimento de alguém
É preciso estarmos sempre atentos, principalmente nós pais e professores, responsáveis legítimos pela educação, para sermos o tempo inteiro instrumentos da paz.
Não apenas no discurso mas, principalmente, nas atitudes.
A proposta do Balada Teen, como o próprio nome sugere, é oferecer diversão para os adolescentes.
Há uma regra clara. Só pode entrar jovens entre 12 e 17 anos e não é permitido o uso de álcool, cigarro ou qualquer outra droga.
A equipe que promove o evento aqui em Natal, RN tem feito um esforço enorme para garantir o público no mesmo.
A maior dificuldade pela equipe está na relutância dos jovens em aceitarem ir a uma balada que só tem gente da sua idade e que não pode ingerir álcool.
Isso é realmente terrível. Os jovens se espelham sempre nos mais velhos e se estes só os veem divertindo-se à base de álcool e outras drogas, não há entendimento de que são capazes de encontrar diversão longe delas.
É necessário que os pais estejam atentos. Beber junto com os filhos é a pior lição que podem dar. A diversão dos adultos, se esta envolver bebidas ou outras situações que só dizem respeito a eles, não devem incluir crianças e adolescentes.
No Balada Teen eles estarão curtindo as músicas e ritimos que estão fazendo sucesso sem ter que se misturar com um público adulto como é na maioria das baladas.
Incentivar os seus filhos a participarem de eventos como este, exclusivo para a sua idade é uma orientação saudável.
Neste momento a noite toma a sua forma nos contornos da mobília projetando sombras nas paredes. Um pensamento povoa a minha cabeça - Se houvesse um medidor de melancolia, diria que esta hora, ela encontra-se no cume. Principalmente para quem, como eu, já avançando quase os noventa anos, não é mais que uma coadjuvante das cenas intensas da vida.
As gerações mais jovens, de netos, não alcançaram o auge da minha atuação como protagonista. Conhecera-me apenas como doce, meiga, frágil e as vezes impertinente avó.
Por sorte ainda consigo caminhar razoavelmente bem pela casa embora lá fora o corpo já não me permita mais tal desenvoltura. As calçadas, o trânsito agitado e os perigos da cidade grande reforçam a necessidade de me manter resguardada em meu refúgio.
Pelos corredores da casa os sorrisos, os momentos especiais, as imagens de festas e encontros da família seguem-me pendurados nas molduras fixadas nas paredes.
Mas o verdadeiro túnel do tempo encontra-se na gaveta do guarda-roupa, no álbum de papelão grosso, com fotos em preto e branco, já amareladas, presas a pequenas cantoneiras e protegidas por um papel de seda. Sou capaz de ouvir os sons e sentir os cheiros que exalavam naqueles momentos das fotografias
Lá estou eu, cintura finíssima, no vestido de domingo, passeando de braços dados com as minhas melhores amigas. Tem uma a foto de close, que eu gosto, em que estou de costas para o espelho, mostrando bem o corte de meu cabelo tão na moda naquela época. O meu pai e a minha mãe ainda estão lá, pousando para o fotógrafo. Ela, linda, majestosa, muito arrumada, ostentando seu conjunto de colar e brincos de pérolas, sentada numa cadeira estilo colonial. O meu pai, de pé ao seu lado, exibindo um paletó impecável, chapéu na mão, cabelos penteados para trás fixos à base de brilhantina.
Passo horas conferindo nas Fotos a trajetória da minha vida. Volto-me para o espelho que me traz à realidade. Cá estou, a menina Aninha, que cresceu, amadureceu, produziu frutos e sobrevive hoje da colheita destes.
Todo mundo já deve ter observado, pelo menos aqui em Natal, RN, que a cada saída pelas ruas se volta para casa com o carro abarrotado de panfletos.
São propagandas de supermercados; de lojas de móveis, eletrodomésticos, de concessionárias de automóveis; imobiliárias; salões de beleza; trabalhos de pai de santo e tudo o mais que possamos imaginar ou coisas que até excedem a nossa imaginação.
Muitos desses panfletos vão diretos para a lixeira sem nenhuma observação do seu conteúdo. Honestamente, eu nem dou conta.
Trata-se de uma dinâmica muito frenética. Basta parar em um sinal que lá vem dezenas de jovens disputando as janelas dos automóveis. Algumas pessoas nem descem mais o vidro para recebê-los. Eu só os recebo em consideração àqueles que estão ali tentando ganhar uns trocados honestamente.
Quando eu vinha hoje do trabalho para casa recebi mais um desses panfletos. A jovem que o entregou perguntou-me as horas. Respondi que era meio dia e trinta. Ouvi um suspiro de desilusão – Ah, meu Deus, daqui que dê quatro horas...!
Observei melhor a moça. Uma menina ainda. Lembrou-me até a minha filha mais nova. Com uma pele bem clarinha que já estava completamente vermelha do sol, apesar do boné que usava para tentar se proteger, aparentando os seus quinze, dezesseis anos.
Perguntei-lhe – Desde que horas você está aqui entregando panfletos? - Desde as sete horas da manhã – respondeu-me.
Antes que eu continuasse com a próxima pergunta ela se antecipou – Tudo isso para ganhar quinze reais – acrescentando – que só irei receber daqui a quinze dias.
Continuei o caminho com aquela imagem em minha cabeça até chegar na frente da escola da minha filha, que dessa vez, observando melhor, encontrei muito mais diferença entre ela e aquela menina.
Não diferenças físicas, pelo contrário, aquelas semelhanças foram até confirmadas, diferenças de realidade, de oportunidades de justiça.
A minha filha estava saindo da escola, a melhor que eu posso pagar, para a nossa casa, para ser alimentada, cuidada, amada e educada.
Aquela menina continuava lá, sob um sol escaldante, distribuindo panfletos para quem nem quer receber, colaborando como uma mão de obra “semi-escrava”, se é que esse termo existe, para enriquecer mais ainda os empresários, esperando uma hora que nunca chegava para ir para casa e aguardando uma mísera recompensa que iria demorar muito mais ainda.
O mundo inteiro está chocado com a tragédia do Japão. Assistindo aquelas cenas de horror que parecem saídas de filmes de ficção científica, não pude, assim como todos vocês, deixar de refletir sobre a aflição e a infelicidade que se abateu de repente sobre aquelas pessoas.
Porque meu Deus? É a pergunta que vem a cabeça.
De imediato lembrei-me de uma passagem do livro A Cabana, de P. Young, onde "Deus" explicava que não necessitava provocar tragédias para realizar nenhum de seus propósitos - "...mas" - dizia ele - "onde há sofrimento você encontrará a graça de inúmeras maneiras".
Nessas horas é muito difícil enxergarmos alguma graça, assim de imediato, pois o sofrimento é realmente muito grande.
Mas, estejamos certos que muitas delas estão ocorrendo por lá. E por aqui também. A internet cada vez mais diminui a distância entre os povos e nós fomos, quase que no mesmo instante em que acontecia a tragédia, afetados por ela através da comoção e do espírito de solidariedade para com aqueles irmãos anônimos.
Esse é um momento de direcionar os nossos pensamentos de luz, força e conforto para aqueles que tentam se recuperar de tanto desastre que se abateu ao mesmo tempo, o terremoto; a tsunami; os incêndios e agora a explosão na usina nuclear.
Que eles encontrem a paz e o conforto o mais breve possível e que o mundo aprenda com esses exemplos a reconhecer o que realmente existe de mais valoroso nesse planeta, a vida humana.
Outro dia o meu amigo Dotha do Caríssimas Catrevagens... postou uma história muito engraçada que aconteceu com ele e uma antiga empregada família. Eu ri muito e fiquei empolgada para também contar uma. Não com o talento dele, né? Mas lá vai.
As minha filhas ainda eram pequenas e eu trouxe Sebastiana do interior para trabalhar lá em casa. Bastiana, como a gente chamava, era uma figura... Um pouco alta, bem magra, pele escura, cabelos crespos, sempre efeitados de broches coloridos.
Para completar a discrição de Bastiana não podia deixar de comentar que ela era banguela (não tinha os dentes da frente), mas isso não a impedia de viver dando gargalhadas e também de descolar um namorado, assim que chegou.
Esse namoro de Bastiana foi uma dor de cabeça pra gente. O tal de Antonio, que Bastiana chamava de “Ontoin”, morava numa vila que ficava por trás do nosso quintal. Vez por outra aparecia um buraco novo no muro, perto da lavanderia. A gente reclamava, tapava os buracos, não tinha jeito, no outro dia havia outro e Bastiana não sabia explicar que buracos eram aqueles, até que um dia pegamos os dois no flagra, era o canal de comunicação deles. Apartir daí assumiram o namoro e todos os dias nos momentos de folga ela ia para a casa dele namorar. Acabaram-se os buracos no muro.
Ah, o sonho de Bastiana era “botar uma chapa”. Consegui realiza-lo, mandei fazer uma prótese. Nem preciso dizer que agora era que Bastiana ria muito.
Toda quinzena ela viajava para o interior, retornava no domingo. Mas antes de chegar em casa, dava uma passadinha no tal namorado, para assinar o ponto.
Na primeira viajem de Bastiana depois que “botou a chapa”, eu já estava com ela próximo da rodoviária quando ela deu grito, que me assustou.
– Ai, D. Ivana, muié, se isquici da minha chapa! – e implorava
– D. Ivana, pelamor de Deus, vorte, vamu buscá a minha chapa que eu quero chegar no interior com ela! – Não teve jeito, dei a volta no carro e fui buscar a “chapa” de Bastiana que quase perdia o ônibus nesse dia. Mas no final deu tudo certo, lá foi ela, exibindo o presente, toda sorridente na janela do ônibus, dando com a mão.
No domingo de noite, chega Bastiana de viajem, já havia passado na casa do namorado. Entrou pela sala, alvoroçada, como sempre
- Cheguei, meu povo! – Reparei que ela estava sem os dentes. Curiosa e preocupada, questionei - Bastiana cadê a tua chapa?- Bastiana levou a mão na boca, com um jeito de quem ainda não havia percebido a ausência dos dentes e soltou um grito
O texto abaixo foi copiado do Blog http://ajudaraencontrar.blogspot.com Como todas as informações contidas nesse Blog, voltadas para ajudar a famílias que sofrem a dor do desaparecimento de uma pessoa querida, esse texto é uma oportunidade de ajudarmos alguém. É muito importante. Leiam!
CASO LUCAS TERRA
“Carlos Terra e Marion Terra, são os pais do menor Lucas Terra, assassinado em 21/03/2001.
Segundo Laudo da Policia técnica, na ocasião dos fatos, Lucas Terra, estudante de catorze anos de idade, foi QUEIMADO vivo, após ter sofrido (entre outros) violência sexual.
Após detalhada investigação, a policia baiana, concluiu que o autor do crime, seria SILVIO GALIZA, "Pastor de uma Igreja" que o menino Lucas Terra freqüentava. (COMO ESTÁ O CASO AGORA EM 2011?)
Pelo relatório final, evidenciou-se que Lucas teria sido amarrado e amordaçado para não gritar e colocado dentro de uma Caixa de Madeirit. Em seguida, conforme informações de Carlos Terra (Pai de Lucas) e relatos de Galiza, o autor do crime supostamente acompanhado de mais duas pessoas, que se identificavam igualmente como pastores, carbonizaram o corpo do garoto para encobrir os Vestígios de Pedofilia.
Em março de 2006, o coordenador do Centro de Apoio Operacional ao Combate às Organizações Criminosas (Caococ), o promotor de Justiça Oscar Araújo da Silva, anunciou uma reviravolta no caso o assassinato do jovem Lucas.
O Caso na íntegra, pode ser acessado através do endereço: lucas terra
Por fim, tanto Carlos Terra como Marion Terra, passaram a se dedicar em tempo integral para que o assassinato do filho, não caia jamais no esquecimento, bem como tentam exemplificar a cruel capacidade que pode colocar qualquer um de todos, em condição desumana. Onde a Justiça nem sempre é feita para punir os autores corretamente e na medida da gravidade do delito.
Carlos Terra, escreveu um livro: LUCAS TERRA: TRAÍDO PELA OBEDIÊNCIA. E já há muito busca uma editora para lançar o livro, que foi produzido de forma independente. Um dos maiores objetivos da obra literária é arrecadar fundos para a formação da "LUTE" - Centro Lucas Terra de Proteção às Vítimas de Violências.
Assim, o "Lute" pretende oferecer diversos cursos voltados à infância e a adolescência. O Foco é não deixar essas crianças e adolescentes ociosas e sem oportunidades, que em algumas regiões da Bahia são muito poucas. As famílias que têm filhos ou parentes vítimas de violência ficam desamparadas juridicamente, psicologicamente, financeiramente e socialmente... - Portanto, a LUTE será prioritária em resgatar pessoas que viveram dramas ou não possuem recursos para recomeçar, e o Centro Lucas Terra esta nascendo para exatamente ajudar estas pessoas. Enquanto não encontra uma editora, O pai do menor assassinado LUCAS TERRA, autor de um livro com 400 paginas e noventa e cinco capítulos, vai editando novos exemplares por sua conta e gastos.
De acordo com Carlos Terra, em sua Obra Literária, ele descreve a adolescência de LUCAS TERRA, bem como os assassinos que queimaram vivo seu filho, descrevendo com detalhes o que a "IGREJA" FEZ E CONTINUA FAZENDO para acobertar este crime...
'Livro Traído pela obediência - Caso Lucas Terra'
"Para adquirir um exemplar o pedido pode ser feito por e-mail ou telefone
carlosterra7@hotmail.com" e /ou pelo telefone 071-91086062
Marion Terra Mãe de Lucas Terra e organizadora da "Lute" :lute_org@hotmail.com
*Nota do Editor: Elizabeth Misciasci é jornalista.
http//www.artigonal.com/cotidiano-artigos/caso-lucas-terra-807404.html
Eu tinha parado de colocar postagem nesse blog porque as histórias todas são cruéis demais e mexeu muito com meu lado espiritual. É terrível saber o que "monstros" são capazes de fazer com nossos filhos e essa constatação me deixou muito chocada, mas diante desse caso do Lucas Terra não podia me omitir e fechar os olhos.
Senhor Jesus faz com que a Justiça seja feita para que outros inocentes não venham a ser vítimas dessas pessoas que estão em liberdade. Abençoa Senhor todas as crianças e que essas pessoas que tem esse desejo tão demoníaco sejam impedidas de realizá-los pela tua força Senhor, em nome de todas as crianças e vítimas dessas crueldades eu te peço: Intervenha e não deixe que aconteça.”