sábado, 18 de setembro de 2010

DESAPARECIDOS

Olhando para as fotos de todas essas pessoas desaparecidas,  não conseguimos mensurar a dor de uma mãe, de um pai, parente ou amigo  que convive com a ausencia,  sem respostas, de um ente querido. O desespero de ver o anoitecer sem tê-lo de volta para casa.

É impossível não pensar sobre a crueldade humana. É doloroso refletir  sobre como pode haver pessoas que deliberadamente provoque a dor em outros semelhantes por atos ou por omissões.

Por outro lado, é reconfortante saber que há ainda muitas pessoas que se preocupam com os outros.

A esperança é o combustível que move a vida dessas pessoas que buscam os seus familiares.

Temos que nos ajudar, cada um deve fazer o que tiver ao seu alcance, Devemos buscar com vontade a sabedoria que ela nos mostrará uma forma de colaborar.

Um comentário:

Célia Buarque disse...

Concordo com você amiga, lhe conheci na dor do meu desespero, agora nos mantemos sincronizadas no sentimento de solidariedade. Sinto-me mal de poder fazer tão pouco, busco a cada dia uma forma de ajudar aos que, como eu, sentem no coração a dor que é latente demais para ser expressa em palavras. O meu desespero acabou mas quando cadastrei meu filho no site de desaparecidos, só pude fazê-lo quando acessei pela segunda vez, porque ao ver tantos rostinhos ali há anos esperando para retornarem as suas casas não aguentei. Precisei recompor minhas forças e acessar novamente para ter coragem de cadastrar meu filho.

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