sábado, 14 de janeiro de 2012

DINHEIRO, UM BEM DE VALOR RELATIVO

 Já observou como relativamos o que é caro ou barato?

É possível, por exemplo, alegarmos a falta de condição de pagar R$ 50,00 para contratar os serviços de uma faxineira e, todavia, sem pestanejar, adquirirmos um tablete no valor de R$ 300,00, sem peso na consciência.

Pagar R$20,00 por um almoço individual, no intervalo do trabalho, pode ser um motivo para uma indigestão e, no entanto, se a pedida for uma cervejinha no final de semana, esse valor mal dá para começar e isso é capaz de nos parece bem razoável.

Gastar R$ 100,00 reais em um documento no cartório parece razão para denunciar um abuso contra o consumidor, mas se esse dinheiro for pago no salão de beleza tem-se a impressão de que justo.

Na verdade, decidir sobre o que é caro ou barato é mais fácil quando se trata de comparar os preços diversos cobrados por um mesmo objeto.

Mas, se partimos para comparar valores variados entre objetos ou serviços variados, a consideração de que está caro, barato ou justo, vai depender especialmente do valor pessoal que atribuímos ao bem avaliado.

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