domingo, 27 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
ESSES ANIMAIS CHAMADOS DE HOMENS
”Foi um crime encomendado. Essa é a principal hipótese da polícia para a morte do universitário Júlio César Grimm Bakri, de 22 anos, assassinado com cinco tiros em um bar a cerca de 100 metros da Fundação Getulio Vargas, na Bela Vista, região central da cidade, anteontem à noite. Christopher Akio Cha Tominaga, de 24, colega dele, levou quatro tiros e até a noite de ontem permanecia internado em estado grave. Os assassinos fugiram.”
O homem é o único animal que mata por outro motivo que não o instinto de sobrevivência.
As motivações que levam o ser humano, se é que estes podem ser chamados assim, vão desde a ambição financeira, quando se trata de matadores de aluguéis e de pessoas que obcecadas pela ambição e pela inveja, elas próprias, planejam friamente e executam os brutais assassinatos, por causa de dinheiro, até motivos banais relacionados a egos feridos.
Nos casos de crimes motivados por egos feridos, classificam-se aqueles por ciúmes, por causa de discussões, de brigas e aqueles estimulados por preconceitos. Os crimes sexuais também podem ser colocados nessa ordem, visto que giram em torno de um histórico de distúrbios e desequilíbrios emocionais.
Não sou expert em análise de crimes, apenas busquei uma reflexão a respeito da banalização que se atribui a vida humana.
Muitas vezes evito assistir aos jornais porque as notícias já são, geralmente, muito previsíveis. Todos os dias têm sequestros, assassinatos, acidentes de carro e outras barbáries que chocam e dão ibope à mídia. A verdade é que não podemos fugir da realidade, a mídia apenas cumpre o seu papel de mostrar o que acontece. Algumas sensacionalizam, concordo, mas isso não vem ao caso agora.
A questão é até onde irá a raça humana agindo tão desumanamente?
Essa não é uma questão atual, a crueldade humana está registrada em todos os livros de história. O que nos choca é a constatação de que ouve uma grande evolução de conhecimentos na área das ciências e, infelizmente, a área humanística não acompanhou tal intensidade.
Pensa-se e cria-se como homens do futuro e age-se como homens da idade da pedra.
Os noticiários deixaram um pouco de lado o assassinato brutal daquela jovem pelo monstro de dois metros de altura e agora estão dando destaque a do rapaz executado. Esses são apenas destaques em meio a tantos outros que ocorrem sem parar, todos os dias, a todo momento, sem parar.
E o Brasil acumula títulos nada orgulhosos para a nossa pátria.
“O Brasil é o sexto país no ranking de homicídios entre jovens. De acordo com o estudo Mapa da Violência 2011, divulgado hoje (24) pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídio entre pessoas de 15 a 24 anos subiu de 30 mortes por 100 mil jovens, em 1998, para 52,9, em 2008. Nesse período, o número total de homicídios registrados no país cresceu 17,8%, ao passar de 41,9 mil para 50,1 mil.
No primeiro lugar do ranking aparece El Salvador, com 105,6 mortes violentas em cada grupo de 100 mil jovens. Em seguida vêm as Ilhas Virgens (86,2), a Venezuela (80,4), Colômbia (66,1) e Guatemala (60,6).”
Eis-nos de volta ao post anterior “ESTÃO VIOLENTANDO OS NOSSOS FILHOS”.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
DIDI MOCÓ INTERPRETA IVANA
Essa música bem que poderia ser "A música da minha vida". É verdade...! (rsrsrs)
O primeiro já veio e se foi. Tal qual o personagem. Para minha sorte, bem mais bonito do que o Zacarias. (rsrsrs).
O segundo está relutando para admitir o fim. Mas já atravessou a porta. Ele também é mais bonito do que o Mussum, viu? Não tô mentindo não. (rsrsrsrs)
O terceiro, ah... o terceiro, esse eu não sei se terei o merecimento de tê-lo ainda nessa encarnação! Mas com certeza, se vier, não irá encontrar o coração ocupado como o coitado do Didi encontrou. (rsrsrsrs).
O primeiro já veio e se foi. Tal qual o personagem. Para minha sorte, bem mais bonito do que o Zacarias. (rsrsrs).
O segundo está relutando para admitir o fim. Mas já atravessou a porta. Ele também é mais bonito do que o Mussum, viu? Não tô mentindo não. (rsrsrsrs)
O terceiro, ah... o terceiro, esse eu não sei se terei o merecimento de tê-lo ainda nessa encarnação! Mas com certeza, se vier, não irá encontrar o coração ocupado como o coitado do Didi encontrou. (rsrsrsrs).
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
UM GRUPO CHAMADO ESCOLA
De todos os desafios na gestão de uma escola, descobri que o maior é liderar pessoas. Não apenas pelo fato de lidar com individualidades que, naturalmente, é a causa de várias divergências de opiniões, mas, principalmente, pela dificuldade em estabelecer um elo forte entre todos. Não se pode liderar onde não há um grupo e só existe grupo onde há um objetivo comum que os motivam a serem unidos.
Para uma escola, a qualidade da educação merecida por toda e qualquer criança, sem distinção, obviamente, deveria ser o objetivo que nos torna um grupo.
Pode-se até dizer que há, pelo menos teoricamente, esse objetivo nas escolas. Mas, na prática ele se contradiz quando assistimos às pessoas pensando e reivindicando mais por si mesma do que pelas crianças.
Talvez as palavras choquem, sejam duras demais. Afinal, há realmente no dia a dia demonstrações de preocupações e compromissos com a educação dessas crianças. Não há, porém, ideologia. Aquela chama que une um grupo por uma causa maior, acima até dos interesses particulares.
Isso não foi aprendido nos bancos acadêmicos. Mas seria possível lá essa aprendizagem¿ Ideologia, principalmente quando se trata de uma luta pelo bem de outros, não teria mais a ver com formação de caráter do que com formação acadêmica¿
Todavia, é certo que o caráter é algo que se forma, se molda. E a escola deveria exercer esse papel de contribuir para a formação do caráter de seus alunos, principalmente se está formando alunos que serão novos educadores e futuros auxiliares na construção de outros carateres. As academias deveriam se ocupar do ensino da ética, tanto quanto com o da didática e outras disciplinas relevantes na formação de um professor.
Dentro da escola A visão do objetivo de educar ou da responsabilidade pela educação das crianças não pode ser fragmentada nos papeis de cada um. Isto é, eu enquanto professora de uma turma não sou a única responsável pela educação dos meus alunos. Antes de serem meus alunos, eles são alunos da escola, como um todo. Portanto, toda a escola, quer dizer, todo os funcionários dela são, em igualdade de valores e de deveres, responsáveis pela educação de cada uma daquelas crianças. Cada um na sua função, no seu papel.
Uma professora não deveria sentir-se invadida em seu território quando alguém interagisse com os seus alunos. Da mesma forma que não deveria sentir-se sozinha com os problemas que enfrenta em sua sala de aula.
Toda a escola deveria funcionar como um grupo. Um grande grupo formado pelos gestores, coordenadores, professores, funcionários, pais e todo mundo que se comprometesse com o objetivo único de fornecer oportunidades para um futuro melhor para todas as crianças colocadas sob os seus cuidados.
Seria irresponsável pretender ignorar as necessidades e anseios pessoais de cada profissional envolvido com o processo da educação, jamais pensaria de tal maneira. Porém, se a escola fosse realmente um grupo, encontraríamos uma maneira de eleger as crianças como prioridade máxima sem ferir ou desprezar os interesses e a importância da vida de cada educador.
Não é uma conquista fácil, esta. Mas, bastava aflorar nos profissionais da educação, pelos seus alunos, um sentimento que é comum encontrarmos nas mães: “- Os meus filhos, em primeiro lugar!
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
ESTÃO VIOLENTANDO OS NOSSOS FILHOS
Todos os noticiários do nosso país estão empenhados na divulgação do caso da jovem de São Paulo, violentada e morta. Felizmente, notícia assim ainda choca muita gente, sinal que ainda não estamos embrutecidos totalmente. Sim, porque a tendência é acreditarmos que casos assim acontecem constantemente e a única coisa que podemos fazer é tomar algumas precauções e rezar para que as vítimas sejam outras e não a gente. Hoje, viver com medo passou a ser uma coisa natural.
Qualquer pessoa da minha idade, ou mais velha do que eu, sabe que nem sempre foi assim. Há trinta anos, ou menos, talvez, dependendo do desenvolvimento da cidade, a gente podia brincar livremente, até tarde da noite nas ruas, com os amigos. É verdade que sempre existiu gente má, gente doida e outras qualidades de seres humanos desequilibrados, mas não na proporção em que estamos vendo hoje.
Compreendo que a população aumentou em todas as metrópoles e até mesmo nas cidades menores. Mas também ampliamos os nossos conhecimentos, somos pessoas mais esclarecidas, temos muito mais recursos tecnológicos que nos permitem mais segurança e acesso a todos os tipos informações. O que nos levou então, de volta para as cavernas. Presas com medo dos monstros lá fora¿
O mundo fugiu totalmente do controle do homem¿ Quando sabemos de alguns países que se estabelecem como democracias, animamos a nossa esperança de que não. Mas quando olhamos para a nossa vida atrás de grades e cadeados, enquanto monstros nos espreitam para atacar, todos os dias, o nosso pensamento é contrário.
O que falta, acredito, são políticas humanas. Econômicas, já temos várias e, sempre prioritárias. Enquanto a riqueza tiver mais valor do que as nossas vidas, continuaremos com o nosso progresso desumano.
Seria necessária uma mudança total de consciência em todo o planeta. Assim como vem ocorrendo com relação ao meio ambiente. O que, nesse caso, passou a ser uma questão urgente de sobrevivência. Em relação a violência humana, sinto que enquanto alguns conseguirem se livrar, impera o lema,”Cada um por si...”
Fecho os olhos e ouço os gritos daquela jovem, implorando pela sua vida. Vejo uma das minhas filhas ali. A única coisa que livra para que não aconteça é a sorte. Estamos entregues a ela. Porque Deus iria me abençoar e me proteger mais do que àquela mãe¿ Nem eu teria a pretensão de que assim o fosse. A dor dela não vale o meu alívio.
Chega! Temos que nos unir. Tomarmos o rumo das nossas vidas. Devemos cobrar daqueles que elegemos não apenas mais segurança, mas, políticas preventivas. Investir na educação, na formação humana. Permitir que as famílias sejam mais assistidas, mais orientadas.
Tentar controlar os que já estão deturpados e aguardar os que estão se criando para isso não é uma saída inteligente. Precisamos parar de fabricar monstros.
As nossas crianças precisam se tornar seres humanos melhores do que os que lhes antecederam. De nada vale que o privilégio de estudar, progredir, viver longe das drogas, seja alcançado por meu filho se ele viver cercado pelos filhos dos outros que não conseguiram e hoje são uma ameaça. O único caminho é o da educação e o da solidariedade.
Alguns descobriram tardiamente que de nada adianta os bem que conseguimos ajuntar quando a vida de um filho é brutalmente violentada. Nós ainda temos o poder da escolha. Queremos uma sociedade mais humana e mais igualitária ou preferimos agarrar as nossas riquezas e tentarmos sobreviver aos outros lá fora¿
Cobrar dos governos é muito importante, mas também podemos fazer a nossa parte. Contribuir com instituições, participar, criar saídas, colaborar com o atendimento às necessidades do outro. Existem muito mais pessoas boas do que bandidos.
Quando você entra em uma escola,de uma periferia bem pobre, por exemplo, você não vê rostinhos de futuros bandidos, você vê seres humanos em potencial, cujo destino depende muito das oportunidades que irá encontrar pela frente e das orientações que irá receber no longo da sua caminhada. O amor é o grande, verdadeiro e único remédio para todos os males da humanidade. Lembrando que o amor não é apenas sentimento mas, e principalmente, o amor é atitude.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
AMORES QUE MATAM
(Foto de Enelyne) |
Ele chegou. Com o propósito, ou a desculpa, de que veio “cuidar” de mim. Mesmo sem encará-lo, podia sentir o seu olhar, me incomodando. Dizem que os olhos são as janelas da alma. O que pensar de uma alma que, em alguns momentos, suas janelas a mostra serena, confiante, compreensiva e, em outros, desvela uma alma perturbada, furiosa e dominadora?
Durante muitos anos tentei compreender essa alma. Provocou-me feridas profundas. Talvez só quem houver amado uma alma assim possa compreender do que falo. São almas que nos elevam ao céu e nos fazem compreender a razão de estar vivo, que nos dá a sensação de um amor puro e verdadeiro e, de repente, nos puxam para o inferno, expõem as nossas fraquezas, os nossos medos e culpas.
Têm o dom de nos aprisionar. Dizem exatamente o que desejamos a vida inteira ouvir de alguém. Toca o nosso corpo como um maestro, conhecedor de toda a sinfonia. Quando nos magoam, oferecem-nos a sensação de que, de algum modo, precisamos passar por isso. A reconciliação é o maior dos bálsamos que a nossa própria alma experimentou. Tornam-se um vício. Há sempre muitos motivos para abandoná-los e tantos outros que nos impelem a ficar.
Aprendi algo com a vida. Todos nós temos um limite. Cada pessoa tem o seu próprio tempo. Para algumas, esse tempo parece infinito. Mas chega. Sempre chega. A vida conspira para isso. Chega o fim do aprendizado. Hora de voltar pra casa e refazer a rotina. Nada será como antes.
Um dia você acorda e aquele estranho está lá, fazendo coisas que você não compreende, não aceita. Mas sente que passou a vida inteira pressentindo ser aquilo muito natural. Aquela você é quem lhe parece muito mais um estranho agora.
Não é tão fácil sair. As receitas têm sempre algumas falhas. Só o tempo de cada um é quem dita o momento certo em que todo o feitiço acaba.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
A CABANA – O livro de William P. Young
Todo Natal a gente faz um amigo secreto na família. È uma brincadeira carinhosa e uma forma de presentear a todos de forma mais econômica e sem os riscos de esquecer ninguém. Mamãe, de praxe, sempre foge a regra. Além do presente do seu amigo secreto, ela acaba comprando um “presentinho” para cada um de nós..
Assim, a gente sempre acaba comprando um “presentinho” em separado para ela também. O problema é que na escolha do presente a gente tem sempre aquela sensação de que ela já tem tudo o que precisa, embora não seja. Na verdade a dificuldade está em conseguir surpreendê-la com algo que realmente represente um grande valor. Esse julgamento é nosso, eu acho, já que para ela, até uma pedra embrulhada é guardada com carinho verdadeiro.
Neste último Natal eu resolvi comprar-lhe um livro. Ler é uma paixão que ela me transmitiu com o seu exemplo desde que me entendo de gente. Eu gostaria, obviamente que o livro tornar-se um presente especial. A minha filha mais velha sugeriu ‘ A Cabana’. Segundo ela, este livro estava fazendo muito sucesso e na internet e havia muitos comentários de que realmente era bom.
É de se estranhar, eu fazendo comentários natalinos no mês de março (rsrsrs), explico, é que o livro veio para as minhas mãos essa semana em que estou presa em casa acometida de catapora. Segundo a minha mãe, deveria ser meu entretenimento até o final da doença, mas, foi consumido totalmente no segundo dia. Sabe como é, aquelas leituras boas, que nos prende... Olhe que ainda tentei poupá-lo com um filme e outro na TV.
Eu gostaria comentar o livro, não explicando a história, mas, o que a sua leitura provocou em mim.
Comecei a lê-lo sem muita expectativa já que ninguém, nem a minha mãe me contou sobre o seu conteúdo. Pensei em estar simplesmente iniciando a leitura de um conto, uma história fictícia. O autor começa a nos envolver com uma história que ele não assume ser verdadeira, mas confirma ser escriba de um amigo que jura haver experimentado todas as coisas escritas ali.
O que posso dizer é que o livro me envolveu de tal forma profundamente e grandiosamente na minha relação com Deus. Acredito que a hipersensibilidade que a doença me causou também conspirou. Mas, sabe-se lá se isso também não foi plano dele (rsrsrs) já que a saúde excessiva que tenho tido não me permite freiar minhas atividades e obrigações levando-me a uma pausa para reflexão. Até a minha sensibilidade, percebo, andava muito afetada com tanta racionalidade em exercício.
Enquanto lia, inevitavelmente, eu fazia uma reflexão do meu relacionamento com Deus. Amparada pelas dúvidas e ceticismo do personagem, senti-me a vontade para expor as minhas e absorver carinhosamente a compreensão de Deus. Sem nenhum julgamento, sem demonstrar perspectivas a meu respeito que pudessem ser transformadas em cobranças quando ocorressem meus erros. Aprendi a reconhecer outro Deus, que nem sempre está nas igrejas, mas que sempre está dentro da gente, mesmo naqueles momentos em que não parecemos tanto assim “a sua imagem e semelhança”.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
"TAVA COM SAUDADES DE VOCÊS"
Já tem um tempo que eu não escrevo no Blog, nem leio nada na internet. Os motivos da minha ausência tão prolongada foram vários, entre eles o mais óbvio, estava sem conexão. Eu não pensei que sentiria tanta saudade daqui
Descobri que a “Blogosfera”, como se diz por aí, é um grande clube que você passa a frequentar e constrói muitas amizades. Conheci pessoas lindas, maravilhosas, que se tornaram muito queridas para mim. Reencontrei outras. Pessoas inteligentes e humildes, essas me marcaram e tornaram-se o motivo principal de eu estar sempre vindo ao “Clube”.
Acontece que a gente sempre vem ao Clube do Blog carregando algo para mostrar aos outros e também curiosos e solidários para ver o que estes têm para mostrar. Antes de descobrir essa dinâmica eu escrevia mais a vontade, sem me preocupar muito com a opnião de outros escritores. A maioria das coisas eram desabafos pessoais, às vezes em forma de poesia, e alguns conselhos de mãe para os jovens. Comecei a pesquisar mais e mais Blog e a reparar nos estilos de cada um. Comecei a compará-los ao meu e de repente passei a acreditar que eu não tinha um estilo próprio, quer dizer, único. Ou seja, o meu Blog não tem um foco. Eu falo de tudo. Vou desde a receita de suflê de peixe (depois eu passo essa pra vocês), à questões de intimidade com Deus ou problemas de homossexualismo, sei lá.
Embora tudo isso seja bem eu. Quer dizer, é a minha cara, mesmo.Eu nunca consegui tornar-me “especialista” em nada, sempre fui assim, “Clínica Geral” (rsrsrs). Mas passei a cobrar de mim algo que acreditava ser necessário transformar. O que consegui com tudo isso foi me travar. Não saia mais nada, nem receitas, nem poesias, nem conselhos, nem as minhas divagações, nada.
Taí o que eu consegui! Pois bem, a partir de agora eu vou ser mais paciente comigo mesma. Vou continuar escrevendo o que me der na telha. Quem quizer ler, que leia. Se gostarem ótimo, se não, o importante é que eu gostei de escrever. Continuarei lendo vocês todos e aprendendo mais. Vou juntando pedacinhos queridos de todo mundo e absorvendo em mim. É assim que eu sou, meio criatura de Frankstein, um retalho de todos as experiências e aprendizagem. Mas tenho uma estampa bonita, eu acho. Penso que no fundo, todo mundo é um pouquinho assim também, uns com mais retalhos, e outros mais inteiros.
Amo vocês, de verdade, a final fazem parte de mim agora. Saudades de todo mundo. Não citarei nomes, pois a lista é longa e eu posso correr o risco de deixar alguém de fora (rsrsrs). Beijos. Logo farei visitas a todos.
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