sábado, 3 de dezembro de 2011

APRENDEMOS TAMBÉM COM AS CRIANÇAS E COM OS JOVENS



Dizem que os filhos só reconhecem o verdadeiro valor dos pais quando se tornam pais.

Descobri que o caminho inverso também é verdadeiro.

Não no quesito valor, mas no quesito compreensão, que acredito seja  o termo melhor colocado na questão.

Nós pais, ou adultos em geral, só seremos capazes de compreender nossas crianças e jovens, se fizermos parte do que eles estão vivendo.

Quem nunca tem tempo para brincar com as crianças sempre vai se incomodar com o barulho que elas fazem , com a correria delas e com os brinquedos espalhados.

Quem nunca se atreve a aprender com os adolescentes e jovens a utilizar a internet, nunca vai compreender o fascínio que o prende na tela do computador quando deveria estar estudando, por exemplo.

Não estou defendendo a conivência com os brinquedos espalhados ou com o relapso aos deveres por causa do computador.

O que estou dizendo é: Quem está perto compreende e encontra formas mais sensatas para justificar as determinações e combinar as regras.

A gente consegue, por exemplo, ver sem malicia o bate papo das meninas com os meninos na calçada, quando procuramos conhece-los, quando trocamos algumas ideias com eles. Fica bem mais fácil para mandar entrar, na hora devida.

Outro dia, eu estava navegando pelas redes sociais e assistindo uma das filhas na twitcam. Observei no meio da conversa, muito legal por sinal, havia pelo menos dois caras mandando mensagens obcenas.

Me dirigi até o quarto onde ela estava fazendo o vídeo e expuz a minha opinião a respeito, além do comentário que eu já havia postado lá para os rapazes.

A principio, ela tentou justificar que coisas desse tipo normalmente acontecem. Assim, como quem diz: - Você não entendi disso pois não é do seu tempo.

Compreendendo o que intencionava dizer, me adiantei na explicação:
- Você pode até achar que não compreendo, que não é do meu tempo... e tal. Mas, esse é o meu tempo de mãe e, por sorte, aprendi com vocês a utilizar as suas  tecnologias e as transformei em mais uma ferramenta de interação. Assim, aprendo com vocês sobre o que acontece e a minha experiência permite ensinar o  “porque acontece” e “Como agir corretamente” em determinadas situações.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FILHOS INGRATOS

 
Eu desconhecia o significado da expressão “filho ingrato”, mas, recordo-me de, naqueles tempos, ouvir a minha avó analisando as “profecias” dos  cantos das aves.

Ela dizia: - Tá ouvindo? Quando o Bem-te-vi canta assim, pertinho de casa, está anunciando que alguém que está bem longe vai chegar.

 - Havia também outras pistas para que eu viesse depois a construir o significado de “filho ingrato”: Quando ela colocava a mim e a minha irmã para dormir, enrolava a gente, bem enroladinhas, no lençol e brincava dizendo: - Vou fazer esses pacotinhos para mandar para São Paulo.

 – Ficava mais claro ainda quando ela nos fazia acenar para os aviões que passavam e gritar – Ei, traga o meu pai de volta.

Durante toda a minha infância eu assisti a minha avó esperando o filho dela voltar, aliás os dois filhos. Imagino a solidão que apertava seu peito quando a gente ia para casa e ela ficava naquele sítio sozinha com o meu avô.

O meu pai voltou depois de mais dez anos, sem nenhuma noticia. Não me lembro direito da alegria da minha avó, mas me recordo que logo depois meu avô e  ela faleceram e os seus filhos venderam todo o patrimônio que eles levaram uma vida inteira para construir.

Assim, toda vez que eu ouço um Bem-te-vi cantar eu lembro a esperança do reencontro, nos olhos da minha avó e torço para que outras mães tenham mais sorte e vejam voltar para suas casas “FILHOS GRATOS”.



terça-feira, 15 de novembro de 2011

MATURIDADE


http://1.bp.blogspot.com/-2gFFcEFkmw8/TeUoXf9ShRI/AAAAAAAAAJQ/gSsdlqfeaMM/s1600/steps_o_anjo.jpg

Eu fico impressionada com isso:

As coisas parecem que só vem a mim no tempo certo em que deveriam vir.

Tenho a nítida impressão de que se viesse antes eu não saberia dar a elas o devido aproveitamento.

Observo tal coisa em situações como: na aquisição de uma casa; na realização de um curso; no relacionamento com determinadas pessoas; na promoção de um cargo; etc.

No meu caso, tenho observado que as coisas vêm mais tardias.

Sem, contudo, perder a alegria que essas realizações me trazem.

Parece-me, digo a mim mesma, que o meu anjo protetor, reconhecendo o retardamento da minha maturidade, segura as coisas um pouquinho.

 Depois, meu anjo abre as portas e me presenteia quando tenho condições para aproveita-las sem desperdiçar as oportunidades.

Obrigada meu anjo.

E perdoe-me se as vezes não tenho essa compreensão quando lastimo não ter alcançado algo ainda.

Perdoe-me também pela maturidade retardada que torna adiada tantas oportunidades.

Todavia, sou feliz por que ela sempre chega, embora tardia.

Sou grata por  não me identificar com aqueles aos quais este ditado lhes cabem:

“Apodrecem e não amadurecem”.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

POESIA – Se a alma envelhece

                                          A morte
                                            Certeza única
                                         Verdade maior
                                       Reflexão adiada 
                                        enquanto houver estrada
                                      para caminhar
http://colunas.imirante.com/platb/files/248/2008/07/rugas.jpg
Se o corpo envelhecer a alma
O medo paralisa os sonhos
Grisalhos
Enrugados
Trôpegos 
 O Caminho  faz-se
sem recomeço
De pedras e de tropeços
                                          Até nada mais restar

PS. Encontrei essa poesia em uma agenda antiga. Ela foi escrita em 05/09/2009.
  

terça-feira, 8 de novembro de 2011

SÓ PRA DAR UMA SATISFAÇÃO AOS AMIGOS

Oi, gente,


Eu sei que quando a gente demora para publicar aqui, os leitores vão embora.
Aliás, esse risco já é constante mesmo a gente publicando sempre. rsrsrsrs
Pelo menos no meu caso, né? rsrsrs
Sorte minha que tenho uns amigos fieis, que estão sempre me dando um apoio.
Também tenho a convicção da importâcia de visitar os Blogs para prestigiar os trabalhos dos demais companheiros da Blogosfera.
Mas, enfim, tenho estado bastante ocupada ultimamente com outras necessidades imediatas.
Por isso o meu afastamento temporário.
Volto assim que der.
Um beijão pra todo mundo.
E para não pensarem que tudo são espinhos nessa minha ausencia, olha eu aí numa festa a fantasia promovida pela minha amiga Gelza. Ela ocorre todos os anos, em beneficio de um asilo para idosos e a entrada é um pacote de fralda geriátrica.
O tema deste ano foi - Havaí.
Eu, Gelza e Nádia.
 Uma excelente iniciativa que precisa ser apoiada e merece servir como exemplo. 
A gente ajuda e se diverte pra caramba!
bjão *-*



domingo, 23 de outubro de 2011

"NEM SÓ DE VIOLÊNCIA VIVE A SOCIEDADE, MAS, DE TODA BOA AÇÃO QUE O HOMEM É CAPAZ DE FAZER"


Deixa-me, antes, descrever como amanheceu o domingo aqui em Natal, RN. 

Um sol brilhante reluzindo nas folhas das árvores; nas paredes e telhados das casas e nos rostos das pessoas.Uma chuvinha fina e gostosa intercalou a ação do sol, deixando uma brisa gostosa e as cores da paisagem mais vistosa.

 Não chove mais agora, o sol espera todos na praia e também generosamente aquece aos que ficam em casa; os que vão a igreja; os que hoje trabalham; os que recebem os amigos em casa; os que apenas descansam aproveitando a dádiva desse dia lindo e, já ia me esquecendo, quem neste domingo está fazendo as provas do ENEM.

Decerto, para aqueles que, infelizmente, encontram-se enfermos do corpo ou da alma, um dia assim também traz boas energias e provoca a esperança de um renascer.

Neste dia acordei disposta para cuidar da natureza e da minha cachorra, a “Gigele”. Moro de frente para uma mata, onde tem uma área que eu procuro manter sempre limpa, hoje recolhi um saco grande de lixo que foi trazido pelo vento (materiais plásticos, pedaços de isopor, papeis papelões...).

 Enquanto realizava essas tarefas, a natureza demonstrava o seu agradecimento me oferecendo uma sombra gostosa, o canto dos pássaros e um aroma suave das folhas da mata. Quando é tempo de frutas, ela me oferece, ainda, cajus e mangabas. Quanto a Gigele, tomou um bom banho e secou-se aproveitando também o sol.


Mas não era sobre a minha ação que eu me referia ao escolher o título deste texto, mas sobre outras ações que presenciei e que me  me veio hoje à lembrança das emoções provocadas em mim.


Precisamente, nesta sexta-feira, dia 21 de outubro, eu fui com a minha mãe receber o resultado de um exame em uma Unidade da LIGA NORTE-RIOGRANDESE CONTRA O CANCER.

A minha primeira admiração, apesar de já haver ido algumas vezes à área especifica de exames, foi com a “grandiosidade” do local. Isso, em todos os aspectos que a palavra pode significar. 

A Liga, como todo mundo chama, “acolhe” as pessoas em instalações belas, com mobiliários novos, muito higienizadas e agradáveis, oferecendo com total conforto e eficiência, exames e tratamentos contra o câncer utilizando-se de instrumentos com tecnologias altamente avançadas. 

As pessoas que procuram atendimentos na Liga são, em sua maioria, oriundas de cidades do interior do estado. Elas vêm pela manhã, bem cedo, nos carros e ambulâncias das prefeituras de suas cidades. Conversando com elas é possível compreender a grandiosidade das ações que acontecem naquele local.

Em todas as vezes que estive lá, conheci pessoas bastante humildes trazidas pela necessidade de buscar alivio e cura para as suas doenças. Mas, o contrário do que se possa imaginar, as conversas com elas são, quase sempre de alegria e otimismo. Sobre o local, ninguém economiza elogios e, principalmente pelo tratamento que os funcionários e grupos de voluntários prestam a todos eles.

- Aqui, só a senhora vendo, como é animado de manhã cedinho, tem gente tocando violão, tem bingo... – Descreveu-me, entre sorrisos, uma senhorinha de cabelos ralos e branquinhos, que já teve um olho retirado devido ao câncer e apresenta vários sinais da doença por toda a pele, enquanto eu a ajudava a escolher uma roupa para comprar no Bazar que tem lá. 

De outra vez, fiz amizade com D. Maria, uma senhora que mora em Cerra do Mel. Ela me contou que sai de madrugada de casa e mesmo sendo atendida pela manhã, tem que aguardar o “carro da prefeitura” que só retorna á tarde com todas as pessoas que vieram a Natal para tratar-se. 

Mas, D. Maria não acha um sacrifício tão grande assim, pois, segundo ela, ali, toma um café com leite e biscoitos, oferecidos pelos voluntários e fica sentadinha no “fresco” do ar-condicionado, enquanto espera a hora passar. 

Algumas, semanas depois desse nosso encontro eu fiz uma surpresa telefonando para saber como ela estava. Não pensei que D. Maria fosse ficar tão emocionada com isso e eu também. Prometi que qualquer dia iria à Cerra do Mel – Para comer castanhas. – conforme o convite da minha amiga. 

Lamento não ter ido até hoje e temo que tenha desperdiçado uma oportunidade. Essa é uma daquelas coisas em que se corre o risco de tornar-se tarde demais quando adiamos muito para realizá-las.

De tudo o que vi, o que mais me chamou a atenção foi a capacidade de exemplo que esta instituição representa para a administração das instituições de saúdes comandadas pelos governos públicos. 

Fiquei me questionando – Se aqui eles conseguem, por que então a saúde publica é esse caos total que a gente conhece?

No site da instituição a gente pode encontrar diversas informações a respeito do funcionamento da mesma, das ações oferecidas; dos trabalhos voluntariados; da sua história de fundação e luta até hoje e das formas possíveis de prestação de serviços e ajuda financeira para mantê-la funcionando e evoluindo.

Destaquei:
A Liga Contra o Câncer é uma instituição filantrópica e sem fins lucrativos que está completando 60 anos. Ao longo desse tempo, ela se tornou um dos principais centros de oncologia do Brasil com um trabalho de excelência no combate ao câncer que é fundamental na vida de muitas pessoas. Para se ter uma idéia, todos os meses são em média 3.200 novos pacientes, mais de 700 cirurgias e 39 mil procedimentos. Até o ano de 2020, a previsão é que essa demanda triplique, o que aumenta ainda mais o nosso desafio. Manter uma estrutura como a da Liga funcionando é uma luta constante, e por isso a sua contribuição é essencial.

Não deixe de ajudar. Doe, se envolva, repasse essa idéia. Qualquer doação, ainda que pequena, pode ser decisiva na luta contra o câncer.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MUAMAR KADAFI – A MORTE DE MAIS UM DITADOR


Ontem a noite, enquanto jantava na companhia da tv, assisti à noticia de que estavam em Natal, na CIENTEC (Feira de Ciências e Tecnologia, que ocorre anualmente no campus Universitario da UFRN), os escritores Frei Beto e Fabricio Carpinejar para conversarem com o publico. 

Não pensei duas vezes, ou melhor, pensei duas vezes e decidi-me da segunda que iria me arrumar rapidamente e pegar um ónibus para ir até o local. Andar de ônibus, para mim, quase sempre é uma aventura que me rende histórias. Depois eu contarei a de ontem.
Enquanto me arrumava (as coisas sempre me acontecem “enquanto”, já reparou?), pois bem, enquanto eu me arrumava para ir às palestras, o que foi uma sábia decisão, diga-se de passagem, mas isso também é uma outra história que depois eu conto, ouvi a noticia da morte de Muamar Kadafi.

Corri de imediato para a frente da tv e pude ainda assistir as cenas que apresentavam o ex-ditador todo ensanguentado e às manifestações na Líbia; nos EUA e outras partes do mundo comemorando a morte do mesmo.

http://umbandabrasileira.files.wordpress.com/2008/09/tristeza.jpg
Estranhamente, ou não, a minha reação, nesse caso, assim como no de Osama Bin Laden, no enforcamento de Sadan Hussem e em outros casos, onde a morte parece ser a condenação mais justa para pessoas que não conseguiram viver “humanamente”, na acepção ética da palavra, é sempre de tristeza. 

Não consigo compartilhar das comemorações, embora saiba que para mim isso não é tão difícil pelo fato de, felizmente, não fazer parte dos grupos de pessoas que sofreram diretamente pela ação desses déspotas.

Mas, a minha reação de tristeza se justifica mesmo no fato de reconhecer ali, naquele instante, assim como no instante em que morre um bandido qualquer, ou um ser que há muito dá trabalho a sociedade e que muitos reconhecem em suas mortes um alivio, eu, consigo, mesmo assim, enxergar um ser humano que, infelizmente, fracassou.

Infelizmente, a cada dia surgem novos seres humanos que tendem ou que buscam o caminho para tornarem-se fracassado. E, o caminho mais eficiente para que isso ocorra é “o poder”. Dificilmente, um ser “humano”, continua a sê-lo depois de condecorado com qualquer que seja a condição para sentir-se mais poderoso do que os demais.

Para alguns, a violência e a repressão torna-se a expressão maior do seu poder. Daí que, as vitimas destes, só cabem a manifestação de alegria ao se verem livres, definitivamente, dos mesmos. Isso não deixa de ser lamentável.

sábado, 15 de outubro de 2011

FELIZ DIA DO PROFESSOR


Professor, quem nunca o teve, amarga a infelicidade de não alcançar a evolução.

Muitos dos que evoluíram, esqueceram que precisaram de ti.

Se te queixas do salário, das condições de trabalho, da desvalorização que a ti dão,

O que justifica essa escolha, então?

Diante do teu esforço, carinho e dedicação, emerge uma ideia equivocada, 

De que deves trabalhar apenas por amor.

Esses, que assim proclamam, não compreendem o teu labor.

Estudos; projetos; planos; registros; elaboração de estratégias; correria; salas de aulas; alunos; pais; conteúdos; informações...

Além disso, é estranho que não considerem que o professor também tem as suas necessidades, compromissos pessoais e sonhos de uma vida melhor.

O professor desenvolveu a arte de amar o seu trabalho, mas não pode trabalhar só por amor.

Precisa pagar as suas contas, se locomover, se vestir, se alimentar, estudar e muitas outras coisas que sem dinheiro não dá.

Carece ter orgulho de ser chamado de professor.

Necessita sentir-se valorizado, respeitado por seus alunos e por toda a sociedade.

Que neste dia, ao professor, seja retribuído o carinho, a dedicação e o amor.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O FERIADO DA “SANTA PADROEIRA DO BRASIL” – A CRIANÇA


Alunos do CMEI Saturnina Alves
O feriado do dia 12 de outubro, dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, acaba sempre ofuscado por outra comemoração: O dia das crianças. É muito comum ouvir os desavisados que proclamam ser "o feriado do dia das crianças”.

Com todo o respeito que tenho aos católicos e com o reconhecimento do valor que uma religião tem para fundamentar eticamente a vida de muitas pessoas, assim como para dar sentido a existência das mesmas, não vejo motivo para impor a um país cheio de credos e religiões diversificadas, uma comemoração de uma religião em particular.

Todavia, a importância de refletir sobre as nossas crianças é realmente pertinente neste dia, embora o seja também em todos os outros dias.

A Declaração dos Direitos da Criança, documento, adotado pela ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS de 20 de novembro de 1959,  fiscalizado pela UNICEF (Organismo unicelular da ONU, criado com o fim de integrar as crianças na sociedade e zelar pelo seu convívio e interação social, cultural e até financeiro conforme o caso, dando-lhes condições de sobrevivência até a sua adolescência), traduz com precisão as condições que deveriam ser garantidas a toda criança.

Assim, cada vez que encontrarmos uma criança abandonada, dormindo nas ruas, pedindo esmolas nos sinais de trânsito, usando drogas, roubando, matando, sendo violentada, maltratada por pais e responsáveis, sem escola, sem brinquedos, sem carinho, sem assistência médica adequada..., devemos questionar –  O que eu tenho feito para mudar esse quadro?  Qual tem sido a minha contribuição para que os Direitos da Criança sejam cumpridos? Ou, Será que eu tenho alguma coisa a ver com isso?

Muitas pessoas isentam a sua consciência dessa obrigação, atribuindo tudo à competência dos políticos e governantes somente. Acreditam ou agem com a convicção de que a si cabe apenas a obrigação com os seus próprios filhos.

Imaginemos como seria o mundo se todo adulto assumisse para si o papel de defensor, em potencial, das crianças, dos idosos, dos animais e de qualquer ser que se apresentasse em condição de indefeso.

Quando assim for, todo  feriado da padroeira, teremos motivos verdadeiramente “divinos” para comemorar, pois não haverá uma criança sequer que não goze dos seus direitos declarados.


Princípio I - À igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.

Princípio II - Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.

Princípio III - Direito a um nome e a uma nacionalidade.
 
Princípio IV - Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.

Princípio V - Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.

Princípio VI - Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.

Princípio VII - Direito á educação gratuita e ao lazer infantil.

Princípio VIII - Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.

Princípio IX - Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.

Princípio X - Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

 Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_Universal_dos_Direitos_da_Crian%C3%A7a
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