quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A MAGIA DO ANO NOVO - FELIZ ANO NOVO

É incrivel como a passagem de ano mexe com a gente.
Talvez nada aconteça após o dia 31 de dezembro.
Certamente o  1º dia de 2011 amanhecerá  igual a todos os outros.
Mas não há como evitar a expectativa da mágica da “virada de ano”
Ano Novo renova as esperanças, os sonhos...
Reascende em nós a fé no amanhã, a fé em nós mesmos e a crença de que teremos novas oportunidades.
Não devemos esquecer que a força da magia está nas escolhas que faremos no próximo ano.
Mas vamos acreditar em um 2011 muito especial .
E será,  porque a energia que canalizamos através dos nossos desejos para o ano que se inicia moverá as nossas ações e atrairá as boas novas.
A magia do ano novo será real se nesse 2011 formos mais solidários com os nossos irmãos; mais sábios para compreender a vida e mais capazes de transformar  as experiências, boas ou ruins, em contribuição para a nossa evolução humana.
Esses são os meus desejos para todos os amigos e amigas que construi e os que conservei. Irmãos  que contribuiram com a magia do ano que finda e com os quais pretendo ter vários reencontros sob a magia do ano que se inicia.
Um abraço bem apertado.

domingo, 26 de dezembro de 2010

O MEU SONHO DE NATAL SE REALIZOU!

Na escola, o professor precisava de um exemplo para uma explicação sobre “árvore genealógica” e recorreu a mim. Solicitou-me que descrevesse a minha família.
 Iniciei, conforme pediu, com os meus avós. Ele acompanhava desenhando no quadro:
- Meus avós maternos geraram somente a minha mãe. Filha única.
- Meus avós paternos geraram o meu pai e o meu tio, este morreu solteiro, nunca casou.
- Meus pais se casaram e geraram eu e a minha irmã, separaram-se logo depois e não tivemos mais nenhum irmão.
- Acabou!!
- Não tenho tios, nem tias, nem primos, nem primas...
O professor sorriu, sem graça, desculpou-se e dirigiu-se a outro aluno para pedir o exemplo, a minha família não servia, era muito pequena para auxiliar na explicação.
Acho que foi a partir daí que o meu sonho começou.
Todos os natais, quando comemoravam somente eu, a minha mãe e a minha irmã, juntas a uma árvore feita de galho, coberta de algodão e enfeitadas de caixinhas de fósforos embrulhadas em papel de presentes, eu desejava um Natal melhor.
Sonhava com o Natal como aquele das revistas do meu avô: Com uma árvore em forma de pinheiro, cheia de luzes, bolas e enfeites de verdade e, principalmente, com uma família bem grande e feliz, sorrindo na foto.
Hoje, eu tenho.
A árvore genealógica agora é grande e continua crescendo. Tem também os “chegados” como Samuel e os amigos que estão sempre por aqui, passando dias com a gente.
A árvore de Natal também cresceu. Hoje é cheia de presentes  de verdade e cercada de alegria. Toda a família unida, com saúde e paz.
Tomara que neste Natal, os sonhos tenham se realizados também para muitas pessoas.

O meu sonho de natal se realizou!

A minha família agora: Eu, Ivana; a minha mãe, D. Ivanêz, a minha irmã,Lusinez, a quem eu chamo de Nega e mais: Enelyne, a minha filha mais velha ( Leo, seu namorado, que dá uma passadinha para desejar um feliz Natal); Emmyle, a filha do meio e Nagib, seu namorado; Elora, a filha mais nova que sempre traz Yasmim, a prima; Arissa, a minha sobrinha que vem com Rodrigo, o marido e o filhinho, Caio; Pablo, meu sobrinho , traz a noiva, Itaciana e Ariel, a minha sobrinha,vem com Rui, seu marido e com Pedro, o filhinho.
(Esta foto foi do Natal passado, esse ano não tiramos uma foto assim, tiramos várias, por toda a casa)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O QUE TE FAZ PROFESSORA?

Sabias que não há rosas
Sem espinhos na educação?
Pode haver instrumentos
que demarquem a carga horária
Mas educar é muito além do trabalho
 Demanda mais que empenho
Carece de emoção
Carinho e dedicação
Para isso não há invento
Capaz de tal medição
Ela se dá na consciência
E também no coração
 A nossa luta é histórica
 por  qualidade no trabalho
e melhor remuneração
Desmistificamos a idéia de que educar é missão
Mas, deve ter sempre em mente
quem escolher essa profissão
Somos luz na vida do outro
e isso não tem preço não

domingo, 19 de dezembro de 2010

O MEU FRÁGIL CONHECIMENTO

As vezes invejo as pessoas que escrevem muito bem e que conseguem em seus escritos, ou mesmo em discursos orais, citar, de memória, expressões providenciais  de outros autores para ilustrar as suas idéias.
Reflito porque ainda não alcancei esse mérito.
Penso, talvez  eu não tenha ainda tantas leituras e tantos estudos como tais.
Sendo isso, conformo-me e o que posso fazer além de admirá-las é esforçar-me para aproximar-me desse patamar.
Do contrário, estranho essa minha forma de aprender.
Os conhecimentos que obtenho parece-me que entranham em mim e invisivelmente compõem a minha pessoa, dessa forma, quando escrevo ou falo eles transparecem, todavia, não consigo a clareza de lembrar de livros que já li, de palavras e citações de pessoas a quem ouvi.
Lamento essa minha deficiência, mas não sou ingrata, agradeço por tudo o que absorvi e pelo bom senso que me leva a colocar o meu aprendizado a favor dos outros.
 Tomara que o todo o conhecimento que eu possa adquirir seja sempre do tamanho da minha humildade e que eu tenha cada vez mais sabedoria para discernir sobre isto.

PS. A propósito, gostaria de citar aqui algumas sábias palavras que li, não tenham a ilusão de que as decorei, apenas fiz Ctrl C, Ctrl V.

“As pessoas costumam colocar seu sofrimento acima de tudo, parece que o supervalorizam. Há pessoas que se esquecem de quantos irmãos seus sofrem nesse planeta, dores às vezes muito piores do que a sua. É certo que fazer comparações não é uma boa pedida. Mas, se nós nos dispusermos a examinar a dor que nos aflige tendo em mente a dor de outras pessoas, nós a avaliaremos em sua grandeza exata.”
 Maria do Carmo Junqueira Avelar em

" A doença não é um mal em si; sua função, muitas vezes, é de fazer progredir as pessoas. Quando essa função é mais importante, a doença não tem cura; pode ter alívio, mas não solução final. Esta só acontecerá em momento que desconhecemos."

sábado, 18 de dezembro de 2010

EU NÃO ME BASTO

TENTO ENTENDER DEUS
SE FOSSE EU UM ATEU
SERIA BEM  MAIS FELIZ

CONTENTARIA-ME COMIGO APENAS
AFIRMARIA QUE DEUS NÃO EXISTIA
E  DEUS
FALTA NUNCA NÃO ME FARIA

NAS HORAS DE TRISTEZA
 ANGÚSTIA
 OU AGONIA
SE NÃO HOUVESSE GENTE À ME SOCORRER
DE MIM SOMENTE ME VALIA


SEM DEUS
 EU ME BASTARIA

MAS ASSIM  NÃO SOU
COMPREENDO A MINHA FORÇA
O MEU PODER INTERIOR
VALHO-ME DELA SEMPRE QUE PRECISO
PORÉM  HÁ MOMENTOS DECISIVOS
QUE MEU EU NÃO SATISFAZ
BUSCO UM SER SUPERIOR

SOU GRATA A MIM POR MUITAS COISAS
ORGULHO-ME DA CAPACIDADE QUE SOU
MAS HÁ COISAS NESSA VIDA
QUE ESTÃO ALÉM DO MEU MERECIMENTO
INDEPEDEM DOS MEUS ATOS E PENSAMENTOS
FOGEM DOS COMANDOS MEUS

NESSAS HORAS EU NÃO ME BASTO
NÃO ME SINTO SUFICIENTE
CAREÇO ENTÃO DE DEUS

domingo, 12 de dezembro de 2010

A AUSÊNCIA DA MINHA FÉ

A idade avança e a medida em que o tempo imprime no corpo as mudanças é inevitável meditar sobre o fim.

 Reflito sobre este corpo hospedeiro que funciona como máquina recebendo no cérebro o meu comando.

E sobre mim, comandante desta máquina que ainda tanto desconheço, mas que por sorte tem me obedecido tão bem.

Embora, já iniciando os sinais inevitáveis de seu desgaste.

Penso: O que será de mim quando esta máquina se extinguir e virar pó?

Eu que nem pó serei.

O que será dos conhecimentos que com tanto empenho acumulei?

Chego as vezes a lamento o desperdício de haver nascido e  reproduzido outras vidas.

Sinto tanta falta da fé que ajudo a construir nos outros.

Esta minha ausência de fé jamais revelada ou transparecida quando no empenho de acudir a alguém.

Tantas vezes eu própria me admirei em servir de luz quando ainda estou mergulhada na escuridão.

A minha vontade de crer numa razão inteligente para minha existência é tamanha, que se compara as razões que eu encontro para duvidar dela.

Talvez eu já  tenha construído bons conhecimentos mas não encontrei ainda  a fonte da minha fé.

Invejo aquela gente simples que vive tão bem na sua fé inquestionável.

Ou daqueles que a inteligência conduziu à fé.

Estou eu, aqui, com os tantos conflitos.

Talvez  chegue o fim da máquina que me abriga sem que eu alcance as respostas para a razão da minha existência.

Todavia, enquanto este corpo me atender colocarei-o a disposição de encontrar tal razão.

E enquanto não a encontrar,  justifico-me  estar qui para servir de luz e bálsamo àqueles que cruzarem o meu caminho durante a  jornada.


A ÁRDUA TAREFA DE EDUCAR OS FILHOS

              ELORA (15), EMMYLE (17) e ENELYNE (20)

Exercer a autoridade de mãe ou de pai sem autoritarismo não é tarefa fácil.
Mas não devemos nos iludir e considerar a possibilidade de conseguir educar  hoje “como antigamente”, quando a palavra do pai ou da mãe, principalmente do pai, era lei, incontestável.
A humanidade se encaminha para um caminho sem volta da democracia em todos os aspectos sociais e políticos, inclusive na comunidade social chamada família.
O ponto positivo é que os pais ao estabelecer regras e normas de condutas para seus filhos não se firma simplesmente naquele discurso antigo: “ - Porque eu quero que seja assim e pronto!” baseia-se agora em reflexões a cerca dos motivos e das consequeências para tais decisões, que são externadas e discutidas com os mesmos.
Esse mesmo discurso ditador dos pais também fundamentava uma prática muito comum na educação: “ – Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.” E hoje, por mais  que percebarmos  extremamente inconcebível  isso, era naturamente aceito nas relações entre pais e filhos.
Agora, os pais se preocupam em serem exemplos para dar crédito aos seus discursos educacionais, caso contrário estará fadado ao fracasso.
A humanidade está descobrindo que o diálogo é a única arma confiável para resolver conflitos. Embora não seja infalível posto que vários outros fatores interferem nesse relacionamento. Mas dialogar é a única forma saudável e não traumática de chegar a um concenso.
E o que fazer quando o filho ainda não tem maturidade para compreender as razões que só os seus pais, graças as exeriências vividas, adquiriram?
Ai, vai valer muito a confiança que os pais conseguiram conquistar. Seu filho precisa acreditar que você está correto em determinada decisão ou atitude que para ele, agora, parece não haver uma razão óbvia.
Nada fácil, com certeza não. Chega as vezes até ser desgastante. Assim como é  ensinar qualquer coisa. Ensinar a viver requer muita paciência.  A ideia dos frutos futuros devem justificar o árduo trabalho para cultivar o solo no presente.
Na relação baseada no diálogo pode haver conflitos mas dificilmente haverá traição. Os filhos pensarão duas vezes antes de mentir ou de desobedecer as determinações dos pais.
Ninguém tem a receita ou o manual de instruções para educar os filhos. Sabedoria, é o que precisamos buscar e esta necessita   de um tempo para se construir.
O tempo da Sabedoria é relativo ao ritmo de cada pessoa, conforme as suas próprias experiências de vida e inteiramente dependente da nossa humildade em querer aprender.
 Os equívocos que cometemos nessa construção não são erros, mas tentativas de acertar.Eles não fazem de nós fracassados mas dão outro tipo de lição aos nosso filhos, de que somos humanos, passíveis de enganos e fraquezas como todo mundo.
No fim de tudo, educar os filhos e aprender com eles são conjugações de um único verbo: amar.

sábado, 4 de dezembro de 2010

ESTOU DE VOLTA

Estive longe
Longe de mim
Perdida na dura tarefa
de tentar sobreviver
Ganhei cansaço
Cabelos brancos
E desilusões
Estou de volta
Não tão inteira
Juntando os cacos
Pisando leve
Reaprendendo a confiar
Que há sempre uma razão
para tudo acontecer


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