domingo, 28 de fevereiro de 2010

ELORA


Minha florzinha

Para sempre serás ?


Quisera eu que a vida

Nunca te despetalasse

Jamais te maltratasse

Ou te deixasse murchar


Pudera eu

Sempre te amparar

Mas deixar-te crescer

Desvendar os segredos

Aprender a viver

Conviver com os espinhos

Sem se ferir

Sem se machucar

Sem nunca sofrer


Quero que brilhes

Que sejas plena

Em cor e perfume

Te tornes um lume

Para os que se perdem

No grande jardim


E se algum dia cansares

Se sentires sozinha

Ou mesmo feliz

Encontres um tempinho

E venhas à mim.

(Ivana Lucena)

EMMYLE


Coisa mais querida

Contraste da vida

És rosa e és flor

Quando exalas perfume

Atrai atenção

Desperta desejo

Fere quem te ama

Machuca com espinho

Os que tentam colher-te

E os que tentam cuidar-te

Não faz distinção

És rosa então

Mas se surges sensível

Quando abro a janela

Sorries pra mim

Te mostras em flor

Exalas amor

E encanta o jardim.

(Ivana Lucena)

ENELYNE


És o que sou

Temo por ti

Pois recordo os caminhos

Nos quais me feri

Mas se te vejo forte

Creio que a sorte

Olhou-me enfim

Me vem a certeza

Que encontrarás o teu norte

E serás bem feliz

Me encho de orgulho

Em ver-te assim

Já não temo a morte

Pois plantei-te semente

E viverás por mim.

(Ivana Lucena)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

POESIA: Saudades de mãe


No silêncio ao redor
quando todo o barulho
de cadeiras arrastando
objetos caindo
gritos
discussões
risadas
e conversas
cessaram

vem a saudade deste

Ah, barulho...
tu que no acontecer me incomodava
me faz falta agora

Saudade breve
Tudo se fará novamente
quando as filhas voltarem da escola

Como será dura
a saudade longa
quando elas saírem para a vida

(Ivana Lucena)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

MULETA



* A vida de uma “muleta” é assim:

* Embora necessária, é inconveniente, machuca...é um estovo.

* Carrega todo o peso.

* Não tem vida própria.

* Vive de servir.

* Considera-se imprescindível.

* Teme o tempo todo tornar-se dispensável.

* Semelhante é a vida de quem se permitiu tornar-se “muleta” para outra pessoa.

* Muitos são os que tornaram-se e não percebem-se.

* A justificativa para isso pode ser várias: o amor, a compaixão, a solidariedade...

* A verdade é unica: não dá a si o devido valor.

* Se anula.

* Não enxerga o limite.

* Sofre.

* O que se intitula “uma boa intenção” acaba por exercer uma influência contrária à pretendida.

* Não permite ao outro esforçar-se mais para tentar caminhar com as próprias pernas.

* Conduz para a acomodação e a dependência mútua entre quem se apóia e quem carrega.

* Para todo covarde sempre haverá alguém que se permite ser “muleta”.

(IVANA LUCENA)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

POESIA: Tarde, silenciosa e só


A noite se anuncia
nos últimos raios
de uma tarde finda
silenciosa
e só
Solidão das escolhas mal feitas
solidão de um destino traçado
desde menina
pequena
e só
Vem noite
traz teus fantasmas
tuas sombras
tua sentença
minha condenação
de continuar vivendo
triste
e só
(Ivana Lucena)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

NOSSO CAMINHAR


Tem pessoas que erram bastante na vida e aprendem com seus erros. Saem as vezes muito machucadas, mas conseguem se reerguer, dar a volta por cima e se tornarem melhores. Seguem em frente.


Tem pessoas que erram e nunca aprendem nada. Continuam a vida inteira repetindo os mesmos erros, caindo nos mesmos buracos, sem nunca aprender a desviá-los. Essas, passam pela vida sem evoluir, caminham em círculos.


Tem pessoas que de longe percebe os obstáculos, buscam alternativas de superá-los sem deixar-se atingir por eles, desviam-se dos buracos, servem de guia para os que caminham ao seu lado.

Seja qual for a nossa forma de caminhar o importante é ter o objetivo de a cada passo nos tornarmos pessoas melhores e mais sábias do que éramos no inicio do caminho, cada vez sairmos mais ilesos das batalhas, cada vez mais atentos para nos desviarmos dos buracos, evitando as quedas e auxiliando aqueles que ainda não descobriram o caminho da evolução. E, se ainda assim, viermos um dia a tropeçar ou cair, temos que aprender a nos perdoar e dar-nos sempre uma nova chance para recomeçar a caminhada.

(Ivana Lucena)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

RECADO AOS AMIGOS(AS)


Meus queridos e queridas já tem algum tempo que não escrevo porque estou sem computador. Assim que der eu voltarei. Saudades. Obrigada pelos comentários e pelo carinho de vocês. Um beijo.
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